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Um alpinista americano morreu, nesta segunda-feira (27), na descida do cume do monte Everest, informaram as autoridades do Nepal. Ele é o 11º a morrer na montanha durante esta temporada, e o 9º no lado nepalês. A causa da morte não foi esclarecida, diz a Reuters.
Christopher John Kulish, de 61 anos, escalou até o pico, de 8.848 metros, pela rota normal do sudeste pela manhã, mas morreu repentinamente no colo sul depois de descer do topo, afirmou Mira Acharya, do departamento de turismo do Nepal.
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A maioria das mortes no Everest este ano foram atribuídas à exaustão e ao cansaço, que foram piorados pela superlotação no caminho de subida e descida do topo. A curta temporada de escalada termina este mês.
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Segundo o jornal “The New York Times”, alpinistas experientes acreditam que a quantidade excessiva de pessoas na montanha – principalmente de escaladores sem experiência – levou ao aumento no número de mortes.
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“Você tem que se qualificar para fazer o Ironman[prova de triathlon considerada um dos eventos esportivos mais difíceis do mundo]”, disse Alan Arnette, escalador que também é especialista em subidas ao monte. “Mas você não precisa se qualificar para escalar a montanha mais alta do mundo?” questionou.
Um recorde de 381 escaladores foram autorizados a escalar o cume do lado nepalês nesta temporada. Outros 140 subiram a montanha pelo lado tibetano, diz a France Presse.
De acordo com o “The New York Times”, o diretor-geral do departamento de turismo do Nepal, Danduraj Ghimire, afirmou em uma entrevista neste domingo (26) que o grande número de mortes neste ano não estava relacionado a uma superlotação, mas porque havia menos dias de tempo bom para os escaladores chegarem ao cume com segurança. Ele também disse que o governo não considerava mudar o número de permissões.
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Cada permissão custa 11 mil dólares (cerca de R$ 44,2 mil) por pessoa, e cada titular de uma permissão é acompanhado por um guia, o que significa que mais de 750 pessoas estão na rota para a escalada, de acordo com os últimos dados disponíveis.
Aproximadamente 5 mil pessoas já chegaram ao topo da montanha em toda a história, e por volta de 300 morreram no monte. O topo do Everest foi alcançado pela primeira vez em 1953, pelo neozelandês Edmund Hillary e pelo nepalês Tenzing Norgay.
Fonte: Yahoo!