quinta-feira, 11 agosto, 2022
Um adolescente de 17 anos, suspeito de participação nas mortes de Luana Lopes Teles, de 17 anos, e Cintia Marques da Silva, de 23 anos, disse à Polícia Civil que ambas foram mortas após terem se recusado a fazer sexo com o homem de 24 anos, que também é suspeito do crime.
A informação do que disse o suspeito é da Polícia Civil de Piraí do Sul, nos Campos Gerais, que investiga o caso.
De acordo com o delegado Jairo Duarte de Camargo, além do homem de 24 anos, identificado como Rafael Ribeiro Abreu, e do jovem de 17 anos, um adolescente de 13 anos também é investigado .
Um vídeo de uma câmera de segurança mostra o momento em que as vítimas entram no carro de Rafael, suspeito de ter matado ambas. O registro é de um posto de gasolina nas margens da PR-151.
Os corpos de Luana e Cintia foram encontrados em uma mata nesta quinta (17). Elas eram consideradas desaparecidas desde o sábado (12). O crime teria ocorrido no domingo (13).
Segundo a Polícia Civil, ambas foram estupradas e decapitadas.
“Eu tenho praticamente 18 anos de trabalho como delegado de polícia. E esse crime realmente chamou a atenção pela violência, pela forma como foi praticado”, disse Camargo.
Nesta quinta, a polícia prendeu Rafael e apreendeu o adolescente de 13 anos. Ambos estavam em uma casa na área rural da cidade.
A polícia chegou até os suspeitos após conseguir identificar, nas imagens do posto de gasolina, o carro de Rafael.
O terceiro suspeito, de 17 anos, foi apreendido nesta sexta (18). Todos foram ouvidos pelo delegado Camargo.
“O adolescente de 17 anos apreendido hoje passou uma versão que corrobora com o que o primeiro adolescente, de 13 anos, irmão dele, já falou”.
Segundo a polícia, os irmãos são amigos de Rafael.
O adolescente de 17 anos foi apreendido pela Polícia Militar, após denúncias, em uma casa abandonada de Piraí do Sul.
“Quem cortou a cabeça das duas foi o adolescente de 17 anos. Ele assumiu os crimes”, disse o delegado.
A polícia disse que as vítimas conheciam os suspeitos, mas que elas não tinham contato íntimo com eles.
De acordo com o delegado Camargo, Luana e Cintia saíram do posto na madrugada de domingo e foram com o homem e os adolescentes, para uma região de mata.
Lá, ainda de acordo com o delegado, o adulto de 24 anos matou Cintia com um tiro de espingarda após ela se negar a fazer sexo com ele. “Ao que tudo indica, ela morreu na hora”, disse. O Instituto Médico Legal (IML) ainda não confirmou a hipótese.
Segundo Camargo, após a morte de Cintia, o homem de 24 anos atirou na barriga de Luana, que não morreu na hora. Segundo o delegado, ela foi estuprada pelo suspeito. A arma do crime, segundo a polícia, não foi encontrada.
O delegado disse que os depoimentos colhidos também detalham a participação dos dois adolescentes no crime.
De acordo com Camargo, os irmãos de 13 e 17 anos foram responsáveis por decapitar as duas vítimas, a mando do adulto.
“Os três saíram de lá, mas o carro estragou na área rural e eles ainda voltaram pra cidade a pé. O adulto voltou em algum dia seguinte para buscar o carro e escondeu a espingarda, que ainda não foi localizada”, disse o delegado.
Os corpos das mulheres foram encontrados abaixo de uma vegetação. Cintia, segundo o delegado, estava sem roupas. As cabeças de ambas estavam enterradas há poucos metros dos corpos.
Em avaliação prévia, o delegado afirmou que os crimes não configuram qualificadora de feminicídio.
“Ele [de 17 anos] diz que está arrependido, mas demonstra muita frieza. Eles seguiram a vida normalmente, inclusive foram trabalhar durante a semana”.
O delegado Camargo disse que os irmãos menores de idade serão transferidos para o Centro de Socioeducação (Cense), de Ponta Grossa.
O adulto de 24 anos está agora na carceragem da delegacia de Castro. O advogado de defesa dele disse que prefere não se manifestar.
Segundo Camargo, Rafael deve responder por crimes como estupro, homicídio e ocultação de cadáver. O homem tem antecedentes por tráfico e porte de armas.
Os adolescentes responderão por atos infracionais correspondentes aos mesmos crimes.
A Polícia Civil tem 30 dias para entregar o inquérito e aguarda laudos da criminalística e do IML.
Os corpos das duas vítimas ainda não foram liberados. Segundo informações do IML, a liberação depende do resultado de exame de DNA para confirmar a identidade das vítimas.
Fonte: G1
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