05 maio, 2024

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A descoberta de várias “Stonehenges” no Brasil lança dúvidas no que conhecemos sobre a história da Amazônia

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Algumas das “Stonehenges” encontradas na Amazônia (Foto: USP)

Na Amazônia, não existe apenas uma enorme riqueza botânica e animal. Também há artefatos de grande valor antropológico. Um exemplo disso é a descoberta de uma misteriosa “Stonehenge” no meio da selva. São nada mais, nada menos, do que 450 escavações circulares sobre a terra, localizadas graças ao terrível desmatamento que afeta essa área no Brasil.

Estima-se que os círculos tenham sido feitos há mais de dois mil anos. E embora pareça inacreditável, eles provavelmente foram feitos quando havia uma grande densidade de árvores e selva, levando a crer que as pessoas que os fizeram viviam e trabalhavam em circunstâncias adversas.

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A descoberta dessas construções muda completamente a ideia da Amazônia em si, um lugar onde os antropólogos acreditavam que ninguém vivia, até algumas centenas de anos atrás.

A descoberta se deve a uma pesquisa liderada por Jennifer Watling e tem todo o apoio das Universidades de São Paulo e Exeter.

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Nas conclusões da pesquisa, Watling garante que na floresta amazônica viviam seres humanos há pelo menos 6.000 anos, e que durante esse período, seus habitantes têm mudado de aparência, a flora e a fauna do lugar. Por exemplo, eles tiveram que cortar árvores para criar os círculos.

Os pesquisadores não esclareceram a natureza dos círculos. Para alguns deles, sua criação tem algo mágico ou espiritual. Para outros, sua função era política ou defensiva, marcando áreas que não podiam ser acessadas sem permissão.

Grande Rego (Foto: Reprodução/Wikimedia Commons)

Além dos círculos, há mais de 25 anos foi encontrado o Grande Rego, um círculo metálico, composto de enormes blocos de granito, e que não foi estudado até 2005. Essa descoberta foi a primeira a levar os cientistas a acreditarem na possibilidade de que o ser humano ocupou este lugar tão arriscado para a vida de homens e mulheres.

Para a comunidade científica, essa presença humana é o melhor exemplo de que durante milhares de anos as florestas não sofreram danos, apesar de terem sido colonizadas por humanos. Algo que, infelizmente, mudou no século passado.

Fonte: Yahoo!

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