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Relatório apresentado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) aponta que as exportações de máquinas e equipamentos experimentaram uma redução de 20,8% no mês de abril, revertendo parte do crescimento acumulado em 2023. No entanto, o setor conseguiu exportar US$ 982 milhões, o que representa um aumento de 9,5% em relação ao valor exportado em abril de 2022. No relatório apresentando sobre fevereiro de 2023, a Abimaq registrou que os números e desempenho das exportações superiores a US$ 1 bilhão eram cada vez mais comuns, uma vez que em 2022 ocorreram oito meses com resultados semelhantes nas vendas para o mercado externo. Esse desempenho reforça o período favorável vivenciado pelo setor de exportação de máquinas e equipamentos, com resultados de magnitude comparável somente ao observado em 2012. Essa tendência ascendente não está limitada apenas aos números financeiros, mas também se manifesta na quantidade de produtos exportados.
Projeções no setor de comercialização de máquinas e equipamentos utilizados na construção civil apresentaram dados positivos no contexto total da exportação e do mercado interno no setor. A análise do mercado de locação e venda de equipamentos para construção revela que esse segmento está passando por um período de recuperação e crescimento, com perspectivas de aumento nas vendas ao longo de 2023 de acordo com as projeções do 17º Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, conduzido pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), estima-se que as vendas nesse setor apresentarão um aumento de cerca de 4%, tanto para o ramo de máquinas de coloração amarela quanto para o segmento geral de equipamentos voltados à construção.
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Ainda sobre projeções positivas para o setor da construção civil, setor diretamente ligado ao de máquinas e equipamentos, a avaliação para 2023 foi positiva. De acordo com o informativo da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o setor da indústria da construção projetou um crescimento de 2,5% em 2023. Essa projeção levou em consideração a evolução consistente que esse setor teve nos últimos dois anos. Outro ponto informado sobre a indústria da construção foi o da redução de custos. Dados publicados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) mostraram que os números do custos de mão de obra e matéria-prima fecharam no ano de 2022 com alta de 9,40%, menor que os 13,84% registrados no ano anterior.
José Antônio Valente, diretor da empresa de aluguel de máquinas para construção Trans Obra afirma que o resultado da exportação no setor está compensando as vendas no mercado doméstico, evitando que as perdas prejudiquem o andamento e planejamento de todo o setor e também evitando perdas maiores no número de postos de trabalho, apesar de acreditar que o resultado da exportação nos próximos meses deve se manter na casa do US$ 1 bilhão, mantendo os bons resultados desde 2022. José Antônio afirma que o setor de locação de equipamentos apresentou resultados positivos mesmo com a queda nas vendas na comparação com 2022 na locação de máquinas de grande porte e no aluguel de cortadora de concreto. “A exportação de máquinas e equipamentos continua contribuindo positivamente para o setor e todas as empresas envolvidas devem estar atentas nas oportunidades que isso pode gerar, principalmente quando o assunto é a exportação de máquinas de grande porte”.
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