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A morte do leão Cecil, considerado um símbolo do Zimbábue, no ano passado, por um dentista americano que caçava no país africano pode fazer com que 200 leões sejam sacrificados para “controlar a explosão demográfica” da espécie.
A reação das pessoas após a morte do Cecil foi tão forte que o dentista, chamado Walter Palmer, foi forçado a se ocultar durante meses. A entrada do seu consultório do americano era alvo de protestos quase diários. O caso afugentou caçadores.
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A parque ambiental de Bubye Valley (Zimbábue), que cobre um espaço de 850 mil acres, agora está com 500 leões, a maior quantidade do animal nas reservas naturais do país.
Porém as consequências desse aumento populacional estão se revelando bastante sérias. Os mamíferos comem tudo, incluindo antílopes, girafas, guepardos, leopardos e cachorros selvagens. Estas espécies estão ainda mais vulneráveis este ano por causa da seca na região, que está deixando a vegetação mais curta que o habitual e está expondo esses animais mais facilmente aos seus predadores.
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Para salvar os leões do abate, foi lançada uma petição para que os felinos sejam levados a outros parques selvagens do país.
“Espero que a gente possa transferir uns 200 dos nossos animais para combater o problema da superpopulação”, diz Blondie Leathem, a gerente geral de Bubye Valley.
Fonte: G1