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Enquanto o Ministério de Minas e Energia descarta o retorno da medida, brasileiros dividem opiniões sobre os impactos no cotidiano e na economia.
Com a chegada da primavera e os dias ficando mais longos, o debate sobre a volta do horário de verão voltou a movimentar as redes sociais. Usuários relembram os tempos em que o relógio era adiantado em uma hora e compartilham opiniões divididas sobre o tema: há quem sinta falta da luz extra no fim do dia e quem prefira manter o horário atual.
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O assunto ganhou força após boatos de que o governo federal poderia retomar a medida. No entanto, o Ministério de Minas e Energia (MME) reafirmou que não há previsão para o retorno do horário de verão em 2025, esclarecendo que os níveis dos reservatórios de energia estão estáveis e não há necessidade técnica para a mudança.
O que diz o governo
De acordo com o MME, estudos técnicos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que a economia de energia gerada pela mudança de horário deixou de ser significativa nos últimos anos.
O avanço de tecnologias mais eficientes, como iluminação de LED e sistemas automatizados, reduziu o impacto que o horário de verão tinha sobre o consumo elétrico.
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A nostalgia de parte dos brasileiros
Nas redes sociais, o assunto divide opiniões.
Enquanto alguns usuários afirmam que o horário de verão traz “sensação de produtividade e mais tempo para aproveitar o dia”, outros reclamam de dificuldades para se adaptar à mudança no relógio e no sono.
Publicações nostálgicas lembrando o pôr do sol mais tarde e o “clima de férias” que a mudança trazia estão entre os temas mais comentados no X (antigo Twitter) e no Threads.
Entenda o contexto
Criado em 1931, o horário de verão tinha como objetivo aproveitar melhor a luz solar e reduzir o consumo de energia durante o horário de pico. A medida foi suspensa em 2019, após estudos indicarem que seu impacto econômico havia se tornado mínimo.
Desde então, o tema retorna todos os anos no fim do inverno, gerando expectativa e debate entre a população — mesmo sem planos oficiais de retomada.