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Taiwan prometeu nesta quarta-feira (3) intensificar a segurança contra possíveis perturbações por “forças estrangeiras”, incluindo ataques cibernéticos, à medida que as tensões com a China aumentam após a visita à ilha da presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.
A China demonstrou indignação com a visita de mais alto nível dos EUA em 25 anos à ilha que Pequim reivindica como seu território com uma explosão de atividade militar nas águas circundantes, convocando o embaixador dos EUA em Pequim e interrompendo várias importações agrícolas de Taiwan.
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Pelosi chegou a Taiwan na terça-feira e partiu nesta quarta-feira depois de prometer solidariedade à ilha e saudar sua democracia.
O porta-voz do gabinete de Taiwan, Lo Ping-cheng, disse em coletiva de imprensa que as autoridades aumentaram a segurança nas principais infraestruturas, incluindo usinas de energia e aeroportos, e elevaram o nível de alerta de segurança cibernética nos escritórios do governo.
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Lo afirmou que Taiwan prevê ser alvo nos próximos dias do aumento da “guerra psicológica”, descrevendo campanhas de influência, incluindo desinformação, para influenciar a opinião pública.
“Estamos vendo uma guerra psicológica mais forte do que nunca e se intensificará nos próximos dias”, disse Lo.
Autoridades de Taiwan têm alertado repetidamente sobre o que veem como uma campanha chinesa para enfraquecer o apoio das pessoas ao governo.
A China nunca renunciou ao uso da força para colocar Taiwan sob seu controle, o que, segundo ela, é a questão mais importante em suas relações com os Estados Unidos. Taiwan rejeita as reivindicações de soberania da China e promete se defender.
Fonte: Agência Brasil