Anúncios
Se o seu bichinho de estimação está desanimado, não gosta mais de brincar e passa boa parte do dia dormindo, ele pode estar com depressão. Os animais domésticos são muito propícios a desenvolverem problemas comportamentais, o que ocorre, muitas vezes, devido a algumas atitudes dos próprios donos.
Entenda mais sobre o assunto com as informações da médica veterinária e diretora do Vila Chico Pet Hotel Janaína Biotto.
Anúncios
Como perceber a depressão animal
A veterinária explica que para perceber se o animal está depressivo é preciso reparar em alguns sintomas, como: redução de apetite, sono excessivo e diminuição da interação com o dono. “Perda de peso, apatia e isolamento dos outros membros da casa também ajudam a identificar se o animal está depressivo. É importante a diferenciação da depressão de outras enfermidades físicas, que podem causar sintomas semelhantes. Por isso, o médico veterinário que irá fazer o diagnóstico com mais certeza”, afirma Janaína.
Anúncios
Motivos da depressão
Mas, se geralmente os animais são tão felizes e brincalhões, o que faz com que eles entrem em depressão? De acordo com a especialista, os bichinhos se tornam depressivos, na maioria das vezes, por mudanças ambientais. No entanto, existem casos específicos, como estresse, ansiedade da separação, confinamento e traumas físicos ou psicológicos.
“Acredita-se que a depressão em animais possa ter causas genéticas, assim como em humanos. Devemos diferenciar a tristeza momentânea causada pela perda de um ente querido, de um cão companheiro, mudança de casa, chegada de um bebê na casa, que normalmente é passageira e exige adaptação, da depressão como forma de doença, que acaba sendo mais prolongada e deve ser tratada muitas vezes com medicamentos. É comum que essas tristezas ‘momentâneas’, quando não tratadas corretamente, levem a um estado depressivo”, conta Janaína.
Como ajudar o pet?
Para ajudar o animal de estimação a superar a depressão é imprescindível a ajuda de um veterinário de confiança. A especialista aponta que existem diferentes tipos de tratamento, como, por exemplo, a terapia comportamental. “Essa terapia consiste em alterações ambientais e na rotina desse animal, associada ou não à terapia com medicamentos. Problemas comportamentais têm cura, entretanto, exigem muita dedicação e carinho por parte dos donos para que sejam solucionados”, explica.
Uma solução seria enriquecer o ambiente com sons, brinquedos, interações sociais e atividades físicas. “Mudanças de rotina ajudam a reduzir a probabilidade de o animal ficar depressivo ou ansioso”, complementa a especialista. É importante ressaltar que o veterinário também pode associar remédios à terapia, como florais, homeopatias, antidepressivos, entre outros.
Outra dica da veterinária é estimular os animais com exercícios físicos e interações sociais. “Praticar exercícios físicos regulares de acordo com cada raça e idade, além das interações com outros animais e pessoas, também podem ajudar a reduzir a incidência desse problema”.
Consultoria: Janaína Biotto, médica veterinária e diretora do Vila Chico Pet Hotel(www.vilachicopethotel.com.br).