07 de setembro, 2024

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Vietnamita acusada pelo assassinato do meio-irmão de Kim Jong-un deixa prisão

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A mulher vietnamita acusada pelo assassinato de Kim Jong-nam, meio-irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, deixou a prisão nesta quinta-feira (2). O crime ocorreu em fevereiro de 2017, e, desde então, Doan Thi Huong (foto), de 30 anos, estava presa em uma penitenciária na Malásia.

Além da vietnamita, a Malásia libertou, em março, outra acusada de matar Kim: a indonésia Siti Aisyah, de 27 anos. As duas respondiam, presas, por lançar uma substância com o agente tóxico VX no rosto do norte-coreano, que morreu no hospital.

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As duas mulheres sempre negaram ter cometido o assassinato e alegam que acreditavam estar participando de uma pegadinha.

De acordo com a Reuters, Huong vai retornar ao Vietnã na sexta-feira.

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Foto de 4 de maio de 2001 mostra Kim Jong Nam, meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong-um, que teria sido morto na Malásia  — Foto: Toshifumi Kitamura / AFP
Kim Jong Nam, meio-irmão do líder norte-coreano Kim Jong-um, que teria sido morto na Malásia (Foto: Reprodução)

Kim Jong-nam, de 46 anos, vivia no território chinês de Macau sob proteção de Pequim. Ele já havia falado publicamente contra o controle da dinastia familiar sobre a Coreia do Norte – o que aumentava a suspeita de que o próprio regime encomendou o assassinato.

O meio-irmão do atual ditador chegou a ser considerado como o melhor posicionado para substituir seu pai à frente do regime norte-coreano até cair em desgraça.

Por que elas foram liberadas?

Indonésia Siti Aisyah sorri ao deixar o Supremo Tribunal Shah Alam, nos arredores de Kuala Lumpur, nesta segunda-feira (11). Ela foi inocentada da acusação de assassinato de Kim Jong Nam, o meio irmão do líder norte-coreano Kim Jong-un — Foto: Mohd Rasfan / AFP
Siti Aisyah sorri ao deixar o Supremo Tribunal Shah Alam, nos arredores de Kuala Lumpur (Foto: Reprodução)

Após as pressões diplomáticas vietnamitas, a Promotoria abandonou em 1º de abril a denúncia de assassinato contra Huong. Ela passou a ser acusada de provocar ferimentos com armas perigosas.

A ex-cabeleireira de 30 anos se declarou culpada pela nova acusação e foi condenada a três anos e quatro meses de prisão pelo Alto Tribunal malaio de Shah Alam.

A sentença era aplicável desde a detenção, em fevereiro de 2017, e a vietnamita foi beneficiada pela redução da pena por bom comportamento.

O julgamento de Huong e de Aisyah, começou em outubro de 2017. As duas poderiam ser condenadas à pena de morte se fossem consideradas culpadas de assassinato, de acordo com a lei da Malásia.

Como foi o assassinato?

Doan Thi Huong, do Vietnã, e Siti Aisyah, da Indonésia, devem ser indiciadas por assassinato de  Kim Jong-nam, irmão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un  — Foto: Reuters
Doan Thi Huong, do Vietnã, e Siti Aisyah, da Indonésia (Foto: Reprodução)

Doan e Siti se aproximaram de Kim Jong-nam no aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, e esfregaram em seu rosto um pano impregnado com um potente agente conhecido como VX, considerado pelas Nações Unidas como arma química de destruição em massa.

O norte-coreano chegou a pedir assistência médica no aeroporto, antes de desmaiar e morrer de ataque cardíaco durante a transferência para o hospital.

A Coreia do Norte tentou impedir a Malásia de conduzir uma autópsia, insistindo para que o corpo fosse entregue ao país. Pyongyang sustenta que a morte foi causada por um ataque cardíaco e acusa as autoridades malaias de conspiração.

Fonte: Yahoo!

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