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Nós, humanos, estamos há décadas sujando nosso quintal cósmico descartando satélites usados, cascos de foguetes e outros fragmentos de detritos desde que ganhamos o know-how tecnológico para tanto. A animação abaixo nos mostra esse processo, desde o início dos voos espaciais até 2015.
O vídeo a seguir foi criado pelo astrônomo Stuart Grey, da University College London, usando dados sobre a localização precisa de cada pedaço de lixo espacial em space-track.org.
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Quando a União Soviética lançou o Sputnik 1 – o primeiro satélite artificial – em 1957, ele não só marcou o início da era espacial, mas o início de uma tradição de lixo espacial.
Um pedaço descartado do foguete que levou o Sputnik 1 à órbita da Terra se tornou o primeiro detrito espacial, e quase todas as missões subsequentes adicionaram mais.
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O lixo se acumulou lentamente no início, mas em junho de 1961, o veículo de lançamento Ablestar levando o satélite Transit 4A explodiu em órbita, criando 300 fragmentos de detrito. Ainda assim, estávamos apenas começando.
Em 2007, o número de peças rastreáveis de lixo espacial – que variam de fragmentos com o tamanho de uma maçã até motores de foguetes – havia ultrapassado 9.000. Naquele ano, um teste de míssil balístico chinês explodiu, acrescentando outros 2.000 ao enxame.
A partir de 2012, mais de 23.000 objetos maiores do que 5 cm de diâmetro estavam sendo monitorados pela Rede de Vigilância Espacial dos Estados Unidos. O número objetos com mais de 1 cm, que incluem desde parafusos perdidos até manchas de tinta, já ultrapassou meio milhão.
Todo esse lixo espacial é perigoso. Mesmo um pequeno aglomerado orbitando nosso planeta a velocidades hipersônicas pode conter a mesma energia de uma granada de mão, rasgando através do casco de uma nave espacial desavisada.
Felizmente, há várias ideias curiosas para limpar a bagunça, incluindo redes de pesca espaciais, telescópios a laser em busca de lixo, e cemitérios de satélites no oceano.
Fonte: Gizmodo