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Astrônomos na Nasa vêm conduzindo pesquisas de larga escala para tentar encontrar planetas com condições parecidas às da Terra. Ou seja, mundos onde a vida possa ser originada a partir de gases, estrutura da superfície e distância de grandes estrelas (ou sóis), os quais poderiam fornecer calor para a formação de seres vivos.
Até evidências serem de fato encontradas, a Terra permanece sendo o único planeta conhecido por nós em que de fato existe vida. De acordo com dados do telescópio espacial Huble, o nosso mundo foi um dos primeiros planetas com condições habitáveis a surgir. Há 4,6 bilhões de anos, apenas 8% dos potencialmente habitáveis realmente existiam. Isto quer dizer, portanto, que há chances de ainda se desenvolverem realidades parecidas à nossa.
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“Nossa maior motivação era entender o lugar da Terra no contexto do restante do universo”, disse o autor do estudo, Peter Behroozi, do Space Telescope Science Institute, em Baltimore, nos Estados Unidos. “Comparada aos outros planetas que serão formados no universo, a Terra surgiu bem cedo”, completou.
Além disso, os dados recolhidos pelo Huble também mostraram que a frequência em que estrelas eram criadas há 10 bilhões de anos era muito maior, porém no quesito produção de gases hélio e hidrogênio, havia pouca quantidade. Hoje em dia, por outro lado, a produção de estrelas caiu e há taxas bem maiores de gases circulando no universo. “Há material restante o suficiente pós Big Bang para produzir ainda mais planetas no futuro, na Via Láctea e além”, afirmou Molly Peeples, também pesquisadora do Space Telescope Science Institute.
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Planetas de tamanhos similares à Terra existem na nossa galáxia, segundo a pesquisa. Só na Via Láctea estima-se a existência de um bilhão de mundos com potencial de ser habitado. Se este número for multiplicado pelas outras 100 bilhões de galáxias que sabemos existir, então o número de possibilidades aumenta ainda mais.
Fonte: Yahoo!
