24 abril, 2024

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Veterinária explica os benefícios e cuidados ao oferecer ossos para cachorros

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Petiscos em forma de ossos para cães estão em abudância nos pet shops e lojas de animais. Vários tutores buscam essa opção para entreter, ajudar na saúde bucal ou até mesmo apenas agradar o seu bichinho. A veterinária Jéssica Mercado, de Sorocaba (SP), explica que essa prática traz sim benefícios, mas também é preciso conhecer algumas desvantagens e, principalmente, cuidados ao oferecer esse tipo de petisco.

A veterinária explica que, no geral, os ossinhos comprados auxiliam na higiene bucal e também trazem vantagens em relação ao comportamento do animal, como a redução do estresse e da ansiedade, além de proporcionarem um momento de recreação e distração para o pet.

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“De uma forma mecânica, o osso ajuda a prevenir a formação do tártaro. Inclusive, existem produtos voltados para esse objetivo, cuja composição traz enzimas que auxiliam e seu formato contribui para o acesso aos locais mais difíceis da boca do animal”, explica.

No entanto, diante de todas as opções de ossos disponíveis no mercado, é importante que o tutor se atente às particularidades de cada uma. Segundo Jéssica, os ossos artificiais têm como desvantagem os corantes. Cães mais sensíveis podem apresentar sintomas como vômitos, diarréia e processos alérgicos.

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Os ossos de couro, industrializados e em diversos formatos, requerem mais atenção do tutor em relação ao consumo, pois eles tendem a amolecer. “Com isso, podem ser engolidos com facilidade e causar acidentes. Pequenos pedaços podem parar na traquéia, por exemplo, causando dificuldade respiratória e sufocamento”, alerta.

Ossos de couro são uma das opções encontradas nas lojas e pet shops — Foto: Fernanda Szabadi/G1

Ossos de couro são uma das opções encontradas nas lojas e pet shops — Foto: Fernanda Szabadi/G1

Há ainda nas lojas os ossos naturais, que são uma boa opção quando defumados, segundo a veterinária. Já os ossos in natura não são recomendados por ela, pois favorecem a proliferação de bactérias e, consequentemente, podem resultar em uma intoxicação alimentar. Os ossos de frango, consumidos em casa, são muito perigosos pela facilidade de se partirem e não devem ser entregues ao animal.

Cuidados na hora do consumo

A operadora de mídias audiovisuais Bárbara Góes, de Sorocaba, costuma oferecer ossos de boi, comprados em pet shops, ao seu pet. Ela conta que Morango, nome do cão de 1 ano, tem comportamento agitado e está sempre procurando objetos para roer, por isso os ossos foram adotados como uma forma de distrair o animal. Mas para que a brincadeira seja segura, ela toma cuidados com o tamanho e estado do petisco.

“Sempre verifico se tem alguma parte pontuda antes de entregar o osso e, conforme ele [Morango] vai comendo, vou verificando também para não ter perigo dele acabar pegando alguma parte mais pontuda e se engasgar ou acontecer algum outro acidente do gênero”, conta Bárbara.

Morango, de 1 ano, ganha ossos de boi da tutora para se distrair — Foto: Bárbara Góes/Arquivo pessoal

Morango, de 1 ano, ganha ossos de boi da tutora para se distrair — Foto: Bárbara Góes/Arquivo pessoal

A veterinária Jéssica Mercado orienta que o tamanho é um aspecto essencial na escolha dos ossos. Segundo ela, o animal precisa apreender o osso com as patas para roer. “Para isso o osso tem que ser grande, pelo menos, duas vezes o tamanho da boca do animal aberta”, afirma. Ela ainda explica: para os animais com personalidade mais “destruidora” devem ser oferecidos ossos mais rígidos, excluindo, portanto, os fabricados em couro.

Quem também oferece ossos para o entretenimento e agrado do animal de estimação é Giovana Assano, tutora da vira-lata caramelo Fridah, de nove meses. Moradora de Cerquilho (SP), ela opta por ossos defumados e conta que supervisiona o consumo.

“O cuidado na hora de entregar o osso é conferir se não tem nenhuma parte quebrada ou afiada para não machucá-la. Também não pode ser menor que a cabeça dela, pois pode ocorrer engasgo ou algo do tipo. Então conforme a Fridah foi crescendo, os ossos foram aumentando de tamanho também. Sempre tem que ser supervisionado, não deixo ela o dia inteiro com o osso, principalmente quando não tem ninguém em casa”, diz Giovana.

Cachorra Fridah consome osso defumado dado pela tutora Giovana Assano, de Sorocaba — Foto: Giovana Assano/Arquivo pessoal

Cachorra Fridah consome osso defumado dado pela tutora Giovana Assano, de Sorocaba — Foto: Giovana Assano/Arquivo pessoal

Troca do osso

Os tutores que oferecem ossos devem saber identificar o momento de trocar o osso, descartando o antigo que está apresentando perigo. Uma dica da veterinária é observar se o objeto está muito sujo e, principalmente, se o tamanho ainda é seguro para o consumo. O segredo para evitar os acidentes com ossos é sempre a atenção.

“É estar sempre atento ao consumo, fcar supervisionado a maneira como é consumido esse osso e inspecionar sempre o tamanho, se não é hora de retirar o petisco e substituir por outro novo”, finaliza a veterinária.

Veterinária orienta que ossos tenham, pelo menos, duas vezes o tamanho da boca do animal aberta — Foto: Fernanda Szabadi/G1

Veterinária orienta que ossos tenham, pelo menos, duas vezes o tamanho da boca do animal aberta — Foto: Fernanda Szabadi/G1

Fonte: Mundo Animal G1

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