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A Venezuela e a Holanda expressaram sua “vontade” para uma “reabertura gradual da fronteira”, fechada em 2019, entre o país sul-americano e as ilhas do reino europeu de Aruba, Curaçao e Bonaire, segundo um comunicado conjunto difundido nesta terça-feira (13).
Após reuniões bilaterais, ambos os países estabeleceram “mecanismos de trabalho que permitam […] a reativação das conexões marítimas e aéreas” com essas ilhas holandesa, indicou o texto difundido pela chancelaria venezuelana e a embaixada holandesa em Caracas.
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Ambos os governos têm uma nova reunião prevista no “curto prazo” para abordar “o comércio marítimo transfronteiriço gradual de produtos” e os “esforços conjuntos para garantir a segurança na fronteira entre ambos os países”.
O governo do presidente Nicolás Maduro fechou a fronteira com essas ilhas em fevereiro de 2019, em um momento de alta tensão, após impedir a entrada por mar de ajuda humanitária.
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Curaçao servia de centro de distribuição dessa assistência, em um momento de escassez severa de remédios e com uma hiperinflação que dificultava a compra de alimentos e de outros produtos essenciais. Dois cargueiros com destino à Venezuela ficaram fundeados nessa ilha diante da ameaça de ser atacado pela marinha venezuelana se entrasse em águas soberanas desse país.
O governo garantia naquela época que essa assistência fazia parte de um plano de invasão para derrubá-lo. Ele bloqueou de fato a entrada de cerca de 600 toneladas de ajuda armazenadas em Cúcuta, Colômbia, país com o qual também rompeu relações diplomáticas.
O vínculo com Bogotá foi restabelecido em setembro após a chegada ao poder do esquerdista Gustavo Petro.
Maduro havia adiantado na segunda-feira que haveria “boas notícias” em sua relação com a Holanda, e também celebrou as “perspectivas de avanço” com o Brasil, país com o qual tampouco mantém relações, após a vitória de Lula.
Fonte: Yahoo!