21 de dezembro, 2024

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Veneza testa com sucesso novo sistema de diques

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Veneza testou com sucesso nesta sexta-feira (10) um novo sistema de diques móveis para proteger a cidade de inundações, que deverá estar totalmente operacional no fim de 2021.

Durante o teste geral, ao qual assistiu o premiê italiano, Giuseppe Conte, foram levantadas as 78 comportas que deverão proteger a cidade das marés altas.

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O sistema de “impermeabilização” de Veneza, conhecido como Mose, tem o objetivo de proteger o patrimônio artístico da cidade. Trata-se de um projeto milionário e polêmico elaborado por um grupo de empresas privadas liderado pela Fiat e que poderá entrar em funcionamento no fim do ano.

Vista aérea mostra algumas das 78 comportas amarelas do projeto Mose de barreiras, em Veneza, na Itália, durante teste na sexta-feira (10) — Foto: Italian police handout/Handout via Reuters
Vista aérea mostra algumas das 78 comportas amarelas do projeto Mose de barreiras, em Veneza, na Itália (Fotos: Divulgação)

O sistema foi idealizado nos anos 1980, mas só começou a ser contruído em 2003. Ele deveria ter ficado pronto há três anos, mas as obras atrasaram devido a escândalos de corrupção. Até agora, custou cerca de 7 bilhões de euros.

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Obra ambiciosa de engenharia, o sistema fechará a entrada do mar e evitará as inundações na cidade, formada por 118 ilhas. A barreira pode ser levantada em 30 minutos e desaparecer totalmente sob a àgua quando não estiver ativada, uma estrutura única no mundo.

Barreiras móveis amarelas são vistas na superfície da água durante testes do projeto Mose, em Veneza, na Itália, na sexta-feira (10) — Foto:  Reuters/Flavio Lo Scalzo
Barreiras móveis amarelas são vistas na superfície da água durante testes do projeto Mose, em Veneza, na Itália, na sexta-feira (10) (Foto: Divulgação)

A célebre cidade bizantina, uma das mais turísticas do mundo, afundou quase 30 centímetros em um século. A maioria dos sistemas naturais de proteção se debilitou, devido, entre outros motivos, ao rápido desenvolvimento industrial das localidades vizinhas.

Os ambientalistas, contrários ao projeto, voltaram a protestar hoje, por considerarem que o sistema já é antigo e não leva em conta que o fenômeno “acqua alta” agravou-se com as mudanças climáticas.

Fonte: Yahho!

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