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Um vazamento de gás de cozinha provocou uma explosão em uma casa de Campinas (SP) na madrugada desta quarta-feira (13). Três pessoas ficaram feridas, um casal e o filho, e a residência ficou destruída.
Em nota, a Prefeitura informou que os moradores tiveram queimaduras de segundo grau e serão transferidos para unidades de queimados, incluindo o Centro de Tratamento de Queimaduras de Campinas. Os locais exatos ainda não foram definidos.
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A reportagem apurou, com familiares no local, que há chance da transferência ocorrer para a Unidade de Tratamento de Queimados (UTQ) de Limeira (SP), referência no estado.
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Vítima acendeu a luz
A casa fica no Jardim Santa Lúcia e a ocorrência foi por volta das 2h. O pai de uma das vítimas, Jonatas Souza, mora em uma casa nos fundos,e disse que foi o neto, de 14 anos, quem percebeu o cheiro de gás
“Vazou pelo fogão, o gás. O menino sentiu o cheiro do gás, aí ele acordou e acendeu a luz. Foi quando houve a explosão”, conta.
A esposa de Souza, Maria de Fátima Damázio, contou que escutou um barulho antes do desmoronamento.
“Quando eu olhei, começou uma faísca, tipo um curto, aí começou a cair. […] Comecei a gritar e correr, né? Na hora você não quer saber. […] O meu filho queimou e machucou. Meu neto estava aqui deitado com muita dor no pé, que ele queimou o pé, e minha nora estava aqui no quintal”, diz a mulher.

Estrutura comprometida
Os escombros chegaram a atingir o carro da família e a lateral da casa caiu inteira. A parede que ficava entre a sala e o quarto foi ao chão. O teto cedeu.
Os feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros para a Unidade de Pronto-Atendimento do Campo Grande, onde aguardam a transferência em observação.
A reportagem apurou que técnicos da Defesa Civil e fiscais da Secretaria de Planejamento e Urbanismo avaliaram os danos e interditaram o imóvel por risco de desabamento. O órgão informou que o botijão ficava do lado de fora da casa e o vazamento ocorreu no fogão. As residências ao redor não foram afetadas.

Inicialmente, a informação era de que a casa teria que ser demolida, mas a Defesa Civil disse, em nota, que orientou sobre a demolição ou uma possível reforma, decisão que ficará a critério dos proprietários. A casa é particular.
“Para ser liberado para o uso, o imóvel deve ser colocado em condições de estabilidade, segurança e salubridade, e não tem prazo para fazer isso. O dono da casa deverá reformá-la porque a laje corre risco de desabar. A obra de reforma ou demolição parcial deverá ser acompanhada por um engenheiro ou arquiteto e também por fiscal da Secretaria de Planejamento e Urbanismo”, diz o órgão.

Fonte: G1