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A cidade do Vaticano utilizará energia solar. A informação foi dada pelo próprio Papa Francisco em uma carta apostólica escrita por ele e intitulada “Brother Sun” (Irmão Sol, em tradução para o português).
“É necessário fazer a transição para um modelo de desenvolvimento sustentável que reduza as emissões de gases de efeito de estufa na atmosfera, visando a neutralidade climática”, afirmou o pontífice no documento, datado de 21 de junho e publicado na quarta-feira (26).
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E ele acrescentou: “A humanidade possui os meios tecnológicos para enfrentar esta transformação ambiental e as suas perniciosas consequências éticas, sociais, econômicas e políticas, desempenhando a energia solar um papel fundamental entre estas soluções”.
Segundo o Euronews, para a execução do projeto, o papa deu autoridade total a dois comissários. O trabalho em si consistirá na instalação de painéis solares em uma propriedade do Vaticano nos arredores de Roma, na área de Santa Maria di Galeria. O local é atualmente usado para transmitir a Rádio Vaticano.
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O sistema combinará a produção de eletricidade renovável com as necessidades das terras agrícolas subjacentes, e a energia gerada poderá suprir as demandas energéticas da cidade sede da igreja católica.
O Papa Francisco tem sido um importante nome na luta contra as mudanças climáticas. Em 2015, quando manifestou sua posição sobre o assunto, ele disse que iria “renovar o diálogo” sobre como estamos “construindo o futuro do planeta”.
Além disso, em julho de 2022, o Vaticano aderiu à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC,, na sigla em inglês), tratado internacional que tem como objetivo a estabilização da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera a um “nível que evite interferências antropogênicas perigosas (induzidas pelo homem) no sistema climático”.
Fonte: Um Só Planeta
