26 abril, 2024

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Vagner se espelha em Marcos e aceita reserva no gol do Palmeiras

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O goleiro Vagner foi apresentado pelo Palmeiras na tarde desta sexta-feira, no hotel onde o clube faz sua pré-temporada, em Itu. O ano de 2016 começou bem para o reforço alviverde: na madrugada de quinta, um dia antes de ele vestir a camisa 25 do novo time, nasceu seu filho, Isaac.

Vagner espera que as alegrias continuem até dezembro, com o Verdão campeão da Libertadores da América e conquistando o Mundial de Clubes. Fã de Marcos, ídolo do Palmeiras, o goleiro agora sonha em ser o sucessor de Fernando Prass, atual titular absoluto.

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Veja a entrevista coletiva na íntegra:

NASCIMENTO DO FILHO

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Consegui (acompanhar), cheguei em casa, ele nasceu ontem era quatro da manhã, até fui treinar direto depois. Esse ano começou só com notícias boas. Espero que seja até o fim do ano, com a conquista do Mundial. O nome dele é Isaac.

O QUE PESOU PARA IR AO PALMEIRAS

Uma das coisas que o Palmeiras sempre teve foi bons goleiros. Eu gosto de desafios, de aprender bastante. Acho que vou aprender muito com o que o Oscar (Rodriguez, preparador de goleiros) e o Prass podem me ensinar, e os campeonatos que o Palmeiras vai jogar. A Libertadores era um sonho pessoal. Vou aprender com os profissionais e com as competições. Trabalhar bastante, para quando tiver oportunidade, corresponder à altura.

VINHA SENDO TITULAR E PROVAVELMENTE SERÁ RESERVA

Últimos dois anos joguei praticamente todos os jogos, tanto pelo Ituano quanto pelo Avaí. Vim sabendo que sou reserva, vou brigar nisso, porque o Prass está muito bem. Vai ser um tempo de aprendizado. Quando eu tiver minha oportunidade, vou corresponder à altura. É trabalhar muito forte.

BATE PÊNALTI? QUEM É O VAGNER?

Eu sou um goleiro muito espontâneo. Às vezes assumo responsabilidade que não é minha para ajudar. Só não me coloca para bater pênalti, não estou preparado (risos). Não bato, não. Isso é com o Prass. Eu me destaco embaixo do gol. Os pés não são meu forte.

PROJETO DO PALMEIRAS

A estrutura do Palmeiras é absurda, o crescimento que vai ter também é muito grande, os campeonatos chamam a atenção. Todo jogador quer estar no Palmeiras hoje. Temos de agradecer a Deus por ter essa oportunidade hoje.

TRAJETÓRIA NO FUTEBOL

Últimos dois anos eu vivi tudo no futebol. Começou com título do Ituano, aí acesso com o Avaí e ano passado teve rebaixamento. O que eu posso levar é que rebaixamento não quero nunca mais. Você fica dois ou três dias pensando o que poderia ter feito. O que eu levei para mim é que rebaixamento não quero mais. Trabalhar forte, com foco, os objetivos a gente alcança.

MARCOS, ÍDOLO DO PALMEIRAS

Quando eu brincava com meus irmãos, Marcos e Taffarel eram os nomes mais falados, até pela qualidade de pegar pênaltis. Sou um dos grandes fãs dele. É um dos grandes responsáveis por eu ter brincado no gol e hoje ser goleiro. Não o conheço pessoalmente, só vi do banco do Paulista de Jundiaí, quando joguei contra o Palmeiras no Pacaembu. Eu nem via o jogo, só ele. Foi uma pessoa que fez eu chegar aonde eu cheguei, optar por ser goleiro.

SER SUCESSOR DO PRASS

Rogério (Ceni) e o Zé (Roberto) provaram que pode aumentar a idade no futebol em alto nível. O que me seduziu foi o tempo de contrato em uma equipe gigantesca como o Palmeiras. Se jogar ou não, se vou ser sucessor do Prass ou não, depende de mim. Prometo trabalhar demais. Nesses quatros anos ou mais tempo.

HOMENAGEAR O FILHO

Espero em dezembro, quando conquistarmos o Mundial, dar a volta olímpica com a foto dele. Jogando ou não, espero que o Prass faça um gol de pênalti de novo, e a gente comemore.

QUEM JÁ CONHECIA DO ELENCO

O Palmeiras tem grandes jogadores no elenco. Se eu falar, vou deixar escapar alguém. É um privilégio trabalhar com grandes jogadores. Sou um cara que observo muito, aprendo com o pessoal mais experiente. Pessoas que eu assisti quando era mais novo, via o Zé Roberto jogar em outros clubes, poder trabalhar ao lado dele é gratificante.

DISPUTAR A LIBERTADORES

O jogo se faz dentro de campo em 90 minutos. Por mais que você tenha uma equipe qualificada, Libertadores todo jogo é uma final. Todos vão entrar com esse espírito. Uma das coisas que me cativou foi isso de disputar a Libertadores. Todos falam que jogar com argentino, uruguaio é complicado. Vai ser a primeira experiência que vou ter. Quero vivenciar cada segundo disso. Estar preparado para corresponder.

CALOR EM ITU

Eu já trabalhei aqui em Itu, o calor era menor. (risos) Eu estava em Florianópolis, tinha praia, mas aqui está absurdo. Quando cai dentro do campo é foco, concentração, para fazer tudo certinho. Futebol depende de concentração. 

Fonte: G1

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