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A diretoria de Universidade de São Paulo (USP) anunciou nesta quarta-feira (20) que o novo Hospital das Clínicas em Bauru (SP), instalado no prédio do Centrinho, vai ser uma extensão do Hospital Estadual, mas apenas para atender pacientes com de Covid-19 de baixa e média complexidade. Porém, não foi definido prazo para que o HC comece a funcionar.
A proposta inicial de liberação de 40 leitos no município era de que o HC se transformasse numa unidade de retaguarda, ou seja, receberia pacientes “comuns”, sem diagnóstico de coronavírus, com a missão de liberar leitos no Hospital Estadual, que é a unidade referência para o combate à Covid-19 para Bauru e região.
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Os quartos da enfermaria são equipados com cama, cadeira para acompanhante, régua de gazes, ar-condicionado e banheiros amplos.
Mesmo sem data para os primeiros pacientes começarem a chegar, os funcionários da Famesp, a fundação que vai administrar o HC de Bauru, já trabalham na montagem dos leitos. Ao todo são 40 vagas, sendo 16 no quarto andar e 24 leitos no quinto.
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Há cerca de 40 dias, a prefeitura anunciou a abertura do HC. A mudança de perfil do HC foi definida porque, segundo Diretoria Regional de Saúde, a verba para abertura da unidade é “carimbada”, ou seja, o dinheiro só pode ser usado no combate ao coronavírus.
O funcionamento da unidade ainda depende um convênio entre a Secretaria de Saúde do Estado e a Famesp. Só depois desse acordo assinado é que o HC de Bauru vai começar a receber pacientes com sintomas leves da Covid-19. Segundo a assessoria da Famesp, ainda há prazo previsto para essa assinatura.
A destinação da unidade para pacientes com Covid-19 vai exigir um novo planejamento logístico, diferente do que vinha sendo pensado quando o plano era ser um hospital de retaguarda.
A direção da USP informou que vai montar um controle de circulação de pessoas no prédio porque em outros andares existem outros serviços como laboratórios e atendimento de pacientes idosos que fazem tratamentos auditivos.
Fonte: G1
