25 abril, 2024

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Universidade dos EUA pagará US$ 1 bi em indenizações por abusos sexuais de ginecologista

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Uma importante universidade da Califórnia concordou em pagar mais de 1 bilhão de dólares em indenizações a centenas de supostas vítimas de abuso sexual por um ginecologista do campus, informou nesta quinta-feira (25) uma advogada dos autores da denúncia.

A Universidade do Sul da Califórnia (USC) chegou a um acordo de 842,4 milhões de dólares aprovado no Tribunal Superior de Los Angeles, disse a advogada Gloria Allred em um comunicado. Além disso, pagará outros 215 milhões em uma ação coletiva federal de 2018.

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“O maior acordo de abuso sexual contra uma universidade na história dos Estados Unidos”, observou Allred.

O ginecologista George Tyndall foi acusado de abuso durante exames médicos por centenas de pacientes ao longo de sua carreira de 30 anos, um grande escândalo na universidade.

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As acusações contra Tyndall, que vão de toques inadequados a estupro, datam de 1990. A suposta vítima mais jovem tinha 17 anos.

O médico, agora com 74 anos, também foi acusado de tirar fotos dos órgãos genitais das pacientes, tocar em seus seios e fazer comentários obscenos, racistas e homofóbicos.

De acordo com as denúncias, Tyndall tinha como alvo principalmente estudantes que faziam parte de minorias, incluindo várias da grande população de alunos asiáticos da universidade.

Centenas de suas ex-pacientes processaram a universidade por não dar uma resposta adequada às acusações contra Tyndall, alegando que a instituição estava ciente das ações do médico, mas continuava a permitir o acesso dele às estudantes.

Tyndall não foi investigado por funcionários da USC até 2016 e foi autorizado a se aposentar sob um acordo com a universidade, cujos detalhes financeiros não foram divulgados.

A USC chegou a um “acordo de princípio” para pagar 215 milhões de dólares no âmbito de uma ação coletiva federal em 2018, mas 702 requerentes optaram por não participar desse pacto e entraram com uma ação no tribunal estadual.

“O tamanho desse acordo é prova do enorme prejuízo que as ações perversas de George Tyndall causaram às nossas clientes”, afirmou o escritório de advocacia Manly, Stewart & Finaldi, que representa 234 dessas pessoas, em um comunicado.

“Também mostra a culpa da USC por empregar Tyndall durante 30 anos e ignorar um grande número de queixas e evidências de seus delitos”, acrescentou.

A USC não reagiu imediatamente. Em 2018, o reitor da universidade renunciou em meio à pressão de 200 professores devido ao escândalo.

A polícia de Los Angeles abriu sua própria investigação e, em 2019, o médico foi preso e recebeu várias acusações de agressão sexual contra 16 jovens mulheres. Agora, ele aguarda julgamento e pode pegar até 53 anos de prisão se for condenado, segundo a promotoria do distrito.

Fonte: Yahoo!

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