26 de novembro, 2024

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Universidade americana concorda em pagar US$ 215 mi a supostas vítimas de abuso sexual

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A Universidade do Sul da Califórnia (USC) declarou nesta sexta-feira (19) ter alcançado um acordo para pagar 215 milhões de dólares em indenizações por supostos abusos sexuais por parte de um ginecologista do campus.

O médico George Tyndall negou as acusações feitas por centenas de mulheres, que vão desde estupro até toques inapropriados, durante os exames médicos realizados em 30 anos de carreira.

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Também foi acusado de tirar fotos dos genitais de suas pacientes e fazer observações lascivas sobre seu físico, assim como comentários racistas e homofóbicos.

Apesar das múltiplas queixas de estudantes e enfermeiras, ele não foi investigado até 2016, quando foi feita uma investigação interna por conta de uma queixa dada no centro que lida com relatos de agressão sexual.

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A investigação encontrou falhas em seus exames, mas Tyndall conseguiu se aposentar sob um acordo amigável com a USC.

A polícia de Los Angeles abriu sua própria investigação e, em junho, revistou a casa do médico.

De acordo com o Los Angeles Times, 463 mulheres processaram a universidade, algumas como parte de uma ação coletiva.

A USC concordou em desembolsar 215 milhões de dólares em um esforço para apaziguar as demandas. O acordo, que ainda precisa ser revisado por um juiz federal, incluiria um pagamento de 2.500 dólares para cada ex-paciente do médico e 250.000 para as que sofreram abuso.

No caso de Larry Nasser, o ex-médico da equipe de ginástica olímpica americana condenado a entre 40 e 125 anos de prisão por abusar sexualmente de 265 vítimas, a Universidade de Michigan, que o empregou, teve que pagar cerca de 500 milhões de dólares em indenizações.

 

Fonte: Yahoo!

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