16 de dezembro, 2024

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Unidades de saúde de Bauru registram lotação em leitos de Covid e falta de médicos

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O setor de saúde pública de Bauru (SP) vive um momento preocupante por conta da lotação de várias de suas unidades, seja pelo aumento na demanda de pacientes com a Covid-19 ou mesmo pela falta de médicos.

Segundo o secretário municipal de Saúde, o médico Orlando Costa Dias, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Bauru voltaram a receber uma grande demanda de pessoas com sintomas de Covid-19. Segundo ele, esse fato, somado às altas taxas de ocupação de leitos de UTI nos hospitais, pode provocar uma sobrecarga no sistema.

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Dentre as unidades com lotação preocupante estão as UPAs do Geisel/Redentor, Bela Vista e Mary Dota, e o Posto Avançado Covid (PAC), que nesta sexta-feira (4) registrou todos os leitos disponíveis ocupados com pacientes esperando para serem transferidos para hospitais da região. Só no mês passado, 15 pessoas morreram na fila de espera no PAC, segundo a Secretaria de Saúde.

Desde o início desta semana, o Pronto-Socorro Central (PSC) e o PAC voltaram a receber apenas pacientes com Covid e casos de politraumatismo. Pacientes com qualquer outro tipo de problema de saúde devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e UPAs.

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Nesta sexta, o PSC contava com 27 leitos ocupados, sendo que cinco pacientes aguardavam vagas em UTI e 22 estavam na fila por leitos de enfermaria nos hospitais do estado. Outros 13 pacientes estavam em tratamento no PAC.

Sobre a falta de médicos, a Secretaria de Saúde, em nota, informa que “está com falta de médicos na UPA Geisel/Redentor há algum tempo e está tentando solucionar este problema junto à Fundação Regional Estadual de Saúde (Fersb), responsável pela contratação destes profissionais”.

A nota explica ainda que, nesta sexta-feira, dois médicos trabalharam no período da manhã e apenas um no período da tarde. Como o movimento foi grande na enfermaria, emergência, testes de Covid, o atendimento de rotina ficou muito prejudicado.

A Prefeitura explica que o “mesmo problema de lotação aconteceu nas UPAs Bela Vista e Mary Dota, não em decorrência da falta de profissionais, mas pelo acúmulo de pacientes que deixaram de ser atendidos no feriado desta quinta-feira”.

Fonte: G1 –

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