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O veranico em meio ao inverno termina nesta sexta-feira (25), com “alerta amarelo” do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para declínio de temperatura em quatro estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Após a passagem de uma onda de calor que fez os termômetros registrarem até 34°C em São Paulo, a nebulosidade voltou a aumentar já na noite de quinta-feira, marcando o início do declínio nas temperaturas.
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De acordo com a Climatempo, esta sexta começa com sensação de calor, mas os termômetros devem baixar progressivamente.
No início da noite deve ser registrada a menor temperatura do dia. Há condições de chuva tanto ao amanhecer quanto ao anoitecer, especialmente no litoral paulista, onde será frequente por vários dias consecutivos.
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Com o avanço das instabilidades, os ventos voltam a ganhar força no estado de São Paulo, com rajadas variando entre 40 e 65 km/h. Em áreas mais próximas do Paraná e nas regiões de Itapetininga e Sorocaba as rajadas podem chegar a 70 km/h.
Veja a previsão para o fim de semana nos quatro estados sob alerta amarelo:
- Rio de Janeiro: mín. 16°C/máx. 25°C na sexta (25); mín.16°C/máx. 22°C no sábado (26) e mín. 15°C/máx. 29°C no domingo (27).
- São Paulo: mín.16°C/máx.24 °C na sexta (25); mín.13°C/máx.18°C no sábado (26) e mín.11°C/máx.15°C no domingo (27).
- Rio Grande do Sul: mín.8°C/máx.17 °C na sexta (25); mín.8°C/máx.16°C no sábado (26) e mín. 6°C/máx.16°C no domingo (27).
- Santa Catarina: mín.14°C/máx.16°C na sexta (25); mín.13°C/máx.16°C no sábado (26) e mín.10°C/máx.16°C no domingo (27).
O que podemos esperar?
Segundo os meteorologistas, a onda de calor atingiu as regiões Sudeste e Centro-Oeste, impulsionada pela frente fria que avançou pelo sul do país.
Essa frente fria vem avançando para a região sudeste do mapa até o fim de semana. Com a massa de ar frio, em São Paulo, por exemplo, a máxima deve sair de 34°C para 18°C entre quarta e domingo.
As mudanças climáticas e o calor recorde
O El Niño é uma das explicações para os dias mais quentes. Esse fenômeno aquece as águas do Oceano Pacífico, impedindo a chegada de frentes frias e, com isso, fazendo com que o inverno tenha temperaturas mais altas.
O que os especialistas explicam é que em um ano de El Niño, somado às altas temperaturas causadas pelo aquecimento global, fenômenos comuns, como a onda de calor, resultam em temperaturas muito mais elevadas do que o normal.
“O movimento em si, da onda de calor, não é atípico, mas se sobrepõe a uma condição de um planeta já mais quente” diz Giovani Dolif, meteorologista do Cemaden.
Fonte: G1