21 de dezembro, 2024

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Ucrânia lança contra-ofensiva relâmpago no leste e coloca Rússia em posição delicada

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As forças militares da Ucrânia conseguiram retomar territórios no nordeste do país que haviam sido ocupados por tropas russas nesta sexta-feira (9).

A Rússia não se pronunciou sobre os acontecimentos durante um dia inteiro, mas no fim reconheceu que uma seção da linha de frente em Kharkiv foi empurrada.

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Kharkiv é a segunda maior cidade da Ucrânia.

As forças de Kiev também “libertaram várias cidades” no sul e avançaram nas áreas de Kramorsk e Slovinsk, localizadas no Donbass, de acordo com um dirigente de governo ucraniano.

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Bombeiros controlam fogo em Kharkiv, na Ucrânia — Foto: SERGEY BOBOK / AFP
Bombeiros controlam fogo em Kharkiv, na Ucrânia (Foto: Reprodução)

Rússia reconhece as derrotas

Até mesmo um dirigente das forças de ocupação da Rússia afirmou que o avanço ucraniano foi muito forte e muito rápido, de acordo com a agência Reuters.

“O inimigo está sendo retardado o máximo possível, mas diversas posições de guerra já foram tomadas pelas forças ucranianas”, disse Vitaly Ganchev, líder da administração regional de Kharkiv que é apoiada pela Rússia.

Em uma transmissão pela TV, ele afirmou que a administração da ocupação tenta retirar os civis das cidades (inclusive de Izium, onde funciona a principal base logística da Rússia na região).

Volodymyr Zelensky, o presidente da Ucrânia, disse que as forças do país liberaram mais de 30 povoados na região de Kharkiv até o omento, e que ainda há lutas nas regiões do Donbass e no sul da Ucrânia.

Oleksiy Arestovych , um assessor de Zelensky, disse em um vídeo publicado no YouTube que os russos em Izium estão quase totalmente isolados. Ele afirmou também que centenas de russos morreram e outras centenas de russos foram capturados.

A Rússia tomou cerca de um quinto do território da Ucrânia desde o começo da invasão, em 24 de fevereiro.

Retomada ucraniana

Esse avanço ucraniano, se confirmado e os ganhos forem mantidos, seria um impulso significativo para Kiev, que deseja mostrar a seus apoiadores ocidentais que pode mudar os fatos no terreno pela força e merece apoio contínuo. Há pressão adicional sobre Kiev para demonstrar avanço antes do inverno chegar, em meio a ameaças do presidente russo, Vladimir Putin, de interromper as exportações de energia para a Europa se Bruxelas avançar com uma proposta de limitar o preço do gás russo.

Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante pronunciamento em 29 de agosto de 2022, em que avisa a tropas russas no sul da Ucrânia para que fujam. (Foto: Presidência da Ucrânia

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou à Ucrânia na quinta-feira e deve anunciar 2 bilhões de dólares em novos financiamentos militares estrangeiros para a Ucrânia e outros 18 países em risco de futura agressão russa. Cerca de metade do dinheiro irá para Kiev.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, disse na quinta-feira que o presidente Joe Biden também aprovou 675 milhões de dólares adicionais e separados em armas para a Ucrânia, enquanto ele e outros ministros da Defesa se reuniam na Alemanha para discutir como continuar apoiando a Ucrânia no longo prazo.

Antony Blinken, secretário de estado dos Estados Unidos, durante discurso (Foto: Reprodução)

Os últimos anúncios de ajuda militar elevam a assistência total de segurança dos EUA à Ucrânia para 15,2 bilhões de dólares desde que Biden assumiu o cargo em janeiro de 2021, disse uma autoridade dos EUA.

Fonte: Yahoo!

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