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Hong Kong enfrentou ventos intensos e chuva pesada neste domingo (20) enquanto o tufão Wipha se aproximava da costa sul da China. Árvores caíram, andaimes desabaram e alagamentos foram registrados por toda a cidade, que entrou em alerta máximo por cerca de sete horas.
Às 17h (horário local), Wipha estava a aproximadamente 140 quilômetros a sudoeste de Hong Kong, segundo o observatório meteorológico local. O alerta de tufão nível 10, o mais alto da escala, foi rebaixado para nível 8 às 16h10, à medida que a tempestade começou a se afastar.
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“Rajadas de vento entre força de vendaval e tempestade ainda afetam partes do território ocasionalmente”, informou o observatório. “As faixas de chuva intensa do tufão continuam impactando a região do estuário do Rio das Pérolas.”
Mais de 250 pessoas buscaram abrigo em centros temporários do governo. As autoridades relataram mais de 450 casos de árvores derrubadas e inundações pontuais, inclusive em uma via importante do distrito de Wong Tai Sin, reporta a agência AFP.
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O tufão também afetou severamente o transporte aéreo. Cerca de 500 voos foram cancelados e outros 400 estavam programados para ocorrer mais tarde, informou a Autoridade Aeroportuária de Hong Kong. Trens operaram com serviço reduzido e as seções ao ar livre foram totalmente suspensas. Todas as aulas em escolas e creches foram canceladas.
A vizinha Macau emitiu seu próprio alerta máximo de tufão no início da tarde e interrompeu todos os serviços de transporte público. Províncias chinesas como Hainan e Guangdong também estavam em estado de alerta, segundo a agência estatal Xinhua.
Nas Filipinas, Wipha provocou chuvas fortes e inundações, com dois desaparecidos registrados, de acordo com o Conselho Nacional de Gestão e Redução de Riscos de Desastres do país.
Enquanto o tufão segue seu trajeto ao longo da costa chinesa, a população permanece em alerta diante da força e da imprevisibilidade do fenômeno natural.
Fonte: Um Só Planeta