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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (18) que prevê que o país terá doses suficientes de uma vacina contra a Covid-19 para toda a população americana até abril.
Segundo Trump, as vacinas contra o novo coronavírus começarão a ser disponíveis apenas 24 horas depois da aprovação pelas autoridades de saúde federais. Até agora, todas as candidatas ainda estão em fases de testes.
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“Centenas de milhões de doses estarão disponíveis a cada mês, então esperamos ter vacinas o suficiente para todos os americanos até abril”, disse.
O presidente vinha dizendo que a vacinação começaria antes das eleições presidenciais de 3 de novembro, em que Trump tentará se reeleger. No entanto, as maiores autoridades de saúde dos EUA acham o prazo pouco realista, uma vez que os ensaios clínicos continuam em andamento.
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As principais farmacêuticas que atuam na busca por um imunizante contra a Covid-19 disseram que não pularão etapas, em um compromisso para evitar que uma vacina sem eficácia ou que ofereça riscos seja distribuída nos EUA e no mundo.
Laboratório espera resultado em novembro
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O laboratório americano Moderna, um dos mais avançados na pesquisa por uma vacina nos EUA, não descarta apresentar resultados ainda em outubro. Porém, os representantes da empresa acreditam que só em novembro haverá dados que permitirão avaliar a eficácia da candidata.
“Nosso plano de base, o mais provável, é novembro”, disse seu presidente-executivo, Stéphane Bancel, à emissora CNBC na quinta-feira. Entretanto, o prazo pode ser estendido.
“Nosso melhor plano é outubro, é improvável, mas possível. E se a taxa de infecções no país diminuir nas próximas semanas, pode atrasar para dezembro, nosso pior cenário”.
O outro estudo de fase 3 em andamento nos Estados Unidos está sendo liderado pela Pfizer, e um terceiro é conduzido pela AstraZeneca em parceira com a Universidade de Oxford.
Os testes da instituição britânica, porém, ainda estão interrompidos nos EUA após o laboratório parar os ensaios para reavaliar possíveis colaterais. Após constatarem que a internação de uma paciente não tinha relação com a vacina, os testes foram considerados seguros e voltaram no Reino Unido, no Brasil e na África do Sul — mas não nos EUA.
Fonte: G1