15 de abril, 2025

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Trump exclui celulares, computadores e outros eletrônicos de ‘tarifas recíprocas’

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O governo Trump isentou smartphones, laptops e outros eletrônicos das ‘tarifas recíprocas’ anunciadas pelo presidente Donald Trump no início do mês. A medida foi divulgada na noite desta sexta-feira (11) pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.

Com a decisão, esses produtos ficam de fora das tarifas de 145% impostas à China, principal polo de produção de eletrônicos como o iPhone, e da alíquota de 10% aplicada à maioria dos outros países, explica a Bloomberg.

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A autoridade dos EUA listou 20 categorias de produtos, que além dos celulares e computadores, incluem semicondutores, chips de memória e monitores de tela plana. A Bloomberg destaca que estes itens não costumam ser fabricados nos EUA e a instalação de uma produção no país exigiria anos de estruturação.

A agência de notícias pontua também que a suspensão das tarifas pode ser temporária e que os produtos podem ser taxados com novas alíquotas em breve.

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    Alívio para consumidores e big techs

    Os eletrônicos representam parte significativa das importações da China para os EUA.

    Em 2024, os smartphones foram a principal importação chinesa para o país, totalizando US$ 41,7 bilhões, e os laptops ficar em segundo lugar, com US$ 33,1 bilhões, de acordo com dados do US Census Bureau divulgados pela Reuters.

    A isenção sobre esses produtos pode reduzir o impacto no bolso dos consumidores americanos e beneficiar grandes empresas do setor, segundo a Bloomberg.

    Analistas da Wedbush chamaram a exclusão tarifária de “a melhor notícia possível para investidores em tecnologia”, neste sábado (12), segundo a CNN.

    ‘Fuga’ de iPhones

    Apple vende mais de 220 milhões de iPhones por ano em todo o mundo. A Counterpoint Research estima que, agora, 20% do total de importações de iPhone para os EUA vem da Índia, e o restante continua vindo da China.

    Após o anúncio das novas tarifas sobre produtos chineses, analistas passaram a prever um possível aumento nos preços dos iPhones vendidos no mercado americano, diante da forte dependência da Apple da cadeia de produção chinesa.

    Para “driblar o tarifaço”, a empresa acelerou os embarques vindos da Índia e fretou aviões cargueiros para transportar cerca de 1,5 milhão de iPhones — o equivalente a 600 toneladas — até os Estados Unidos, segundo a Reuters. Na ocasião, o imposto de importação para produtos indianos era de 26%, bem abaixo da alíquota de 145% aplicada à China.

    Fonte: G1

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