28 março, 2024

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Trump diz que tem 52 alvos do Irã na mira caso o país ataque americanos

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O presidente norte-americano Donald Trump disse na noite deste sábado (4) no Twitter que tem na mira 52 alvos no Irã, “alguns deles de alto nível e de grande importância” para o país, e que não hesitará em atacá-los caso os iranianos atinjam algum americano em vingança pela morte do general Qassem Soleimani.

“Que sirva de alerta de que se o Irã atacar quaisquer americanos ou instalações americanas, nós temos 52 locais iranianos como alvo (representando 52 reféns americanos feitos pelo Irã muitos anos atrás), alguns deles de alto nível e grande importância para o Irã e para a cultura iraniana, e esses alvos, e o próprio Irã serão atingidos muito rápido e com muita força. Os Estados Unidos não querem mais ameaças!”, escreveu.

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Na postagem, o presidente norte-americano classificou como audaciosas as ameaças feitas pelo Irã de vingar a morte de Soleimani e classificou o general como “líder terrorista”. Ele comandava uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã e era considerado a segunda pessoa mais importante do país.

Trump acusou o militar de há pouco matar um americano e de ferir muitos outros, “sem mencionar todas as pessoas que ele matou durante sua vida, incluindo recentemente centenas de manifestantes iranianos”.

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“O Irã não tem sido outra coisa senão problema”, afirmou no tuíte.

Funeral de 4 dias

Em foto de 2016, Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária Iraniana morto pelos EUA, participa de um reunião em Terrã, no Irã — Foto: Office of the Iranian Supreme Leader via AP, Arquivo
Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária Iraniana morto pelos EUA (Foto: Office of the Iranian Supreme Leader)

Qassem Soleimani foi morto na última quinta-feira (2) após um ataque aéreo com drones em Bagdá, capital do Iraque. Neste sábado, dezenas de milhares de iraquianos acompanharam seu funeral.

Ao todo, a cerimônia terá duração de 4 dias. O corpo saiu de Kadhimiya, um distrito xiita de Bagdá, e passou pelas cidades de Karbala e Narjaf. No domingo (5) chegará à cidade sagrada iraniana de Mashhad.

Na segunda-feira (6) o cortejo seguirá para Teerã e, na terça-feira (7), chegará a Kerman, cidade natal do general, onde será realizado o enterro.

Líderes mundiais tentam aplacar tensão

A morte do general escalou as tensões no Oriente Médio e líderes de várias partes do mundo se manifestaram para tentar evitar novos ataques na região.

O presidente francês, Emmanuel Macron, se reuniu com o presidente iraquiano, Barham Salih, neste sábado. Eles se comprometeram a permanecer em contato para garantir a estabilidade no Iraque.

Macron também diz ter conversado com outros líderes mundiais sobre a situação:

“A escalada de tensões no Oriente Médio não é inevitável. A França tem duas prioridades que eu compartilho com todos os líderes envolvidos com os quais entro em contato: a soberania e segurança do Iraque, bem como a estabilidade da região; a luta contra o ISIS e o terrorismo. Nada deve nos distrair desses objetivos”, escreveu Macron no Twitter.

Barham Salih já tinha condenado na sexta-feira (3) o ataque e pedido moderação de todas as partes.

O ministro das relações exteriores da Alemanha, Heiko Maas, disse neste sábado ao jornal “Bild am Sonntag” que vai tentar conversar com o governo do Irã e outros parceiros na região para evitar o aumento da violência.

“Todos temos que estar conscientes de que qualquer provocação pode levar a uma espiral de violência incontrolável, com consequências imprevisíveis para toda a região e também para a segurança da Europa”, disse Heiko Maas.

Fonte: Yahoo!

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