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O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou nesta quinta-feira (26) o abuso de opioides nos EUA como emergência de saúde pública, sinalizando uma nova direção da política antidrogas da atual administração.
Os opioides provocam, segundo dados apresentados pela Casa Branca, cerca de 150 mortes por dia, em média, nos EUA. Elas podem ser vendidas tanto de forma legal, via receita médica, quanto ilegal, como no caso da heroína.
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Segundo declarações de autoridades do govero à imprensa local, as novas medidas irão colocar em ação novas regulamentações e dar aos Estados mais flexibilidade para usar fundos federais para abordar o problema.
De acordo com funcionários da Casa Branca ouvidos pela CNN, a declaração não significa que mais recursos federais vão ser liberados automaticamente. Ao invés disso, os fundos para o combate ao vício serão realocados de outras áreas, e as agências do governo serão instruídas a eliminar alguns entraves burocráticos.
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Em seu discurso, precedido por uma fala da primeira-dama, Melania Trump, o presidente americano falou em adotar medidas de combate voltadas especificamente do fentanil, droga semelhante e mais potente que a heroína. Trump disse que vai discutir a questão presencialmente a questão com o presidente chinês, Xi Jinping, no próximo encontro, já que a China é a origem mais comum da droga que chega aos EUA.
Muro na fronteira
Trump disse também que o muro que pretende construir na fronteira com o México será um aliado no combate ao tráfico e que “temos de trabalhar junto com os outros países, de onde vêm as drogas. Não temos escolha, sejam eles a China ou [estejam] na América Latina”.
As novas políticas também devem incentivar, segundo Trump, a substituição de opioides por outros analgésicos no mercado e em receitas médicas. Segundo o discurso, isso será feito em parceria com indústrias farmacêuticas.
O presidente citou a influência de seu irmão Fred em sua opção por não ingerir álcool e não fumar. Seguindo o conselho deste, mais velho e alcoólatra, disse, Trump decidiu se tornar abstêmio. Sua fala deu a entender que novas campanhas publicitárias da Casa Branca contra drogas não se restringirão aos opioides.
Fonte: Yahoo!