29 março, 2024

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Trump anuncia fim de tratamento especial dos EUA a Hong Kong

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O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (14) o fim do tratamento preferencial a Hong Kong pelos Estados Unidos, e disse que assinou a lei de sanções para penalizar funcionários chineses que aplicarem as novas regras de segurança na antiga colônia britânica, ao que Pequim reagiu com ameaças de represálias.

“Hoje assinei a legislação e ordem executiva para que a China seja responsabilizada por suas ações opressivas contra o povo de Hong Kong”, afirmou Trump, em uma coletiva de imprensa.

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“A liberdade lhes foi tirada; seus direitos lhes foram tirados”, acrescentou o presidente americano.

“E assim vai Hong Kong, em minha opinião, porque não conseguirá mais competir no livre mercado. Muitas pessoas deixarão Hong Kong”.

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Trump informou ter assinado a Lei de Autonomia de Hong Kong, que foi aprovada no Congresso após Pequim adotar a severa lei de segurança nacional em Hong Kong.

A nova lei americana autoriza sanções contra autoridades chinesas e a polícia de Hong Kong, vistas como um impedimento à autonomia da cidade. Além disso, de forma crucial, prevê aplicá-las a quaisquer bancos que façam transações importantes com eles.

Os legisladores esperam que a nova lei faça com que todos os bancos, exceto os chineses, tenham que escolher entre apoiar as diretrizes de Pequim em Hong Kong ou ser capaz de realizar transações em dólares e conseguir operar na maior economia do mundo.

“Esta lei concede ao meu governo novas ferramentas poderosas para responsabilizar os indivíduos e as entidades envolvidas na extinção da liberdade de Hong Kong”, ressaltou Trump.

A China ameaçou adotar represálias.

“Para proteger seus interesses legítimos, a China aportará a resposta necessária e imporá sanções a pessoas e entidades americanas pertinentes”, informou o ministério chinês das Relações Exteriores em um comunicado.

Repreendida rapidamente

Em comunicado, a Casa Branca reconheceu suas preocupações de que a Lei de Autonomia de Hong Kong, um passo adiante mais rigoroso a uma lei do ano passado, limite a capacidade do presidente para renunciar a sanções.

Porém, o ato contou com um esmagador apoio bipartidário, o que significa que o Congresso provavelmente poderia anular qualquer veto.

“Hoje, os Estados Unidos deixaram claro para a China que não podem continuar seu ataque à liberdade e aos direitos humanos em Hong Kong sem graves consequências”, disse o senador democrata Chris Van Hollen, que liderou a defesa pela lei de sanções ao lado do republicano Pat Toomey.

“A agressão do governo chinês merece ser repreendida rapidamente”, acrescentou Van Hollen.

A nova lei da China aplicada a Hong Kong criminaliza, entre outros delitos, a subversão. Ela gera temores nesse centro financeiro, que antes de ser devolvido à China pelo Reino Unido, em 1997, teve como promessa de Pequim a garantia de sua autonomia.

Após aprovar a lei de segurança, a China rapidamente começou a aplicá-la. O país alertou na última segunda que as primárias entre os partidos pró-democracia nas quais 600.000 cidadãos de Hong Kong participaram teriam sido uma “séria provocação”.

Nesta terça-feira, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, elogiou as primárias e pediu para que as eleições legislativas de Hong Kong, que devem ocorrer em setembro, sejam “igualmente livres e justas”.

Trump aumentou a pressão sobre a China por diversos motivos, mas especialmente por causa da pandemia do novo coronavírus, ao alegar que Pequim teria escondido o fato quando o primeiro caso da doença surgiu em Wuhan.

Críticos, em casa e no exterior, acusam Trump de tentar desviar das críticas em relação a sua própria forma de manejar a crise da COVID-19 nos Estados Unidos, que registra o maior número de mortes entre todos os países afetados.

Fonte: Yahoo!

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