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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (20) que vai adiar uma reunião com a primeira-ministra da Dinamarca, prevista para dentro de duas semanas, devido a falta de interesse da dirigente europeia em vender a Groenlândia.
“Baseado nos comentários da primeira-ministra Mette Frederiksen sobre o fato de não ter nenhum interesse em discutir a venda da Groenlândia, adiarei para outro momento nossa reunião prevista para dentro de duas semanas”, postou no Twitter o presidente dos EUA.
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No domingo, Frederiksen disse que a ideia de Trump era “uma discussão absurda”. Outros ministros do país também já haviam criticado a intenção do presidente americano.
“A Groenlândia não está à venda. A Groenlândia não é dinamarquesa. A Groenlândia pertence à Groenlândia. Espero sinceramente que essa proposta não seja feita a sério”, disse Frederiksen ao jornal “Sermitsiaq”.
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Frederiksen afirmou também que o Ártico, com recursos que a Rússia e outros poderiam explorar para obter ganhos comerciais, “está se tornando cada vez mais importante para toda a comunidade mundial”.
O degelo na ilha poderia revelar recursos petrolíferos e minerais na Groenlândia que, se explorados, poderiam mudar o futuro do lugar.
Interesse
O assunto surgiu pela primeira vez na imprensa em 15 de agosto, quando o “Wall Street Journal” noticiou que Donald Trump consultou seus assessores sobre a possibilidade de os Estados Unidos comprarem o território dinamarquês autônomo. O presidente tem curiosidade sobre os recursos naturais e a relevância geopolítica da área, disse o jornal.
O americano expressou interesse no lugar – que tem 85% da superfície coberta por gelo -, perguntando a seus conselheiros se era possível que os Estados Unidos o adquirissem, disse o jornal, citando pessoas que sabem dessas deliberações.
Duas fontes familiarizadas com a situação disseram à Reuters que a ideia havia sido tomada por alguns conselheiros como uma piada, mas levada a sério por outros na Casa Branca.
Alguns conselheiros de Trump acreditam que adquirir a Groenlândia pode ser benéfico para os Estados Unidos, enquanto outros consideram a ideia um “fascínio efêmero” do presidente, afirmava o “Wall Street Journal”.
Fonte: Yahoo!