Anúncios
Julgamento encerrou o calendário anual do Tribunal do Júri da Comarca de Botucatu
Nesta quinta-feira (27), o Tribunal do Júri da Comarca de Botucatu se reuniu para o último julgamento do ano, sob a presidência da juíza Cristina Escher, da 2ª Vara Criminal. A sessão começou às 9h no fórum local.
Anúncios
Foi levado a julgamento um homem acusado de tentativa de homicídio qualificado contra um outro indíviduo em 1º de janeiro de 2024, na Praça Sargento Manuel Correia, região central de Pardinho. Segundo a denúncia, o réu teria utilizado uma faca durante uma discussão motivada por dívida relacionada ao uso de drogas.
A defesa apresentou documentos indicando que o acusado vinha sofrendo ameaças de traficantes de Pardinho por não ter quitado dívidas com entorpecentes. Também foram anexadas provas de que o réu era dependente químico e buscava vaga no sistema público de saúde para tratamento.
Anúncios
Além disso, um vídeo gravado no dia dos fatos foi juntado ao processo, contrariando integralmente a versão apresentada pela eventual vítima. Diante das evidências, o representante do Ministério Público pleiteou o reconhecimento da legítima defesa, observando que o acusado foi perseguido e agredido.
Os jurados acolheram a tese e absolveram o réu. A juíza Cristina Escher proferiu sentença absolutória e determinou a expedição imediata do alvará de soltura.
O promotor responsável pelo caso foi Marcos José de Freitas Corvino. A defesa foi realizada pelos advogados Rita de Cássia Barbuio, José Roberto Pereira e Natália de Paula Medeiros. Ao final, a advogada Rita de Cássia destacou que a decisão fez justiça, enfatizando que as provas apresentadas demonstraram a legítima defesa. Ela também elogiou a atuação do Ministério Público pela postura imparcial na análise do caso.
