16 de setembro, 2024

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Três mulheres morrem após laje que sustentava caixas d’agua desabar no PR

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As três funcionárias que morreram na noite de sexta-feira (22) quando uma laje que sustentava três caixas de água de um mercado da Super Rede, em Pontal do Paraná, no litoral do estado, desabou, foram identificadas neste sábado (23).

De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), as vítimas são:

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RAYSSA BATISTA SANTOS – 18 anos, natural de Ilhéus, na Bahia

CAMILLE VITÓRIA DE SOUZA DIAS – 18 anos, natural de Curitiba

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PRYSCILLA MARIS TASCHEK FARRO – 36 anos, natural de Curitiba

Rayssa, Camille e Priscila (da esquerda para a direita) são as vítimas mortas após laje de supermercado em Pontal do Paraná desabar (Foto: Prefeitura de Pontal do Paraná)

O desabamento aconteceu no início da noite de sexta-feira (22). A queda da laje no mercado atingiu parte do depósito e da padaria do mercado. Além das três mortes, 12 pessoas ficaram feridas. Duas delas permanecem internada no hospital de Paranaguá neste sábado (23).

Segundo os bombeiros, a laje possuía 50 metros quadrados, dividida em três pavimentos, separados por uma camada de concreto com 15 centímetros. Um dos pavimentos tinha três caixas de água, com capacidade de 10 mil litros cada. Em outro pavimento, estavam três caixas de 15 mil litros cada.

No total, as caixas tinham capacidade total de 75 mil litros de água, segundo a corporação.

A inauguração da unidade ocorreu na quinta-feira (21), já a abertura ao público, na sexta (22), horas ante do acidente. As buscas por vítimas duraram 14 horas.

Equipes trabalham na retirada dos escombros no supermercado, em Pontal do Paraná (Foto: Vanessa Rumor/RPC)

Em nota, a Super Rede lamentou o caso, prestou solidariedade às famílias das vítimas e afirmou que está empenhada “em prestar todo o auxílio necessário às famílias das vítimas e aos feridos”.

A rede disse, também, que acionou a empresa e o engenheiro responsável pela construção. Além disso, afirmou que foram “contratados peritos para realizar a análise das lajes juntamente com a perícia científica e averiguar o que motivou o acidente”.

A Prefeitura de Pontal do Paraná decretou luto oficial de sete dias pelas três mortes.

“O decreto é uma manifestação pública de pesar em memória e respeito às vítimas da tragédia ocorrida no município. […] O município colabora com as autoridades na identificação das causas do acidente, se solidariza com as famílias das vítimas e continua acompanhando o estado de saúde dos feridos”, diz trecho da nota.

Imagem aérea mostra laje que desabou e matou três mulheres no Paraná (Foto: Reprodução RPC)

Amigos manifestam nas redes sociais

Amigos e familiares das vítimas que morreram manifestaram mensagens de carinho nas redes sociais.

Amiga de Pryscilla Maris Tascheck Farro a definiu como “guerreira”. Ela deixou três filhos.

“Que Deus de o descanso eterno a elas .Pri eu não acredito que vc se foi,descanse em paz minha amiga.Vc era uma mulher guerreira , uma excelente mãe e uma verdadeira amiga.Meu coração quase parou quando vi que vc se foi nesse trágico acidente.Deus vai consolar os seus meninos e o seu esposo.Descanse em paz minha amiga”.

O Colégio Estadual Professor Paulo Freire, onde Camille estudava, publicou uma mensagem de pesar:

“É com profundo pesar que comunicamos o falecimento de Camille Vitória de Souza Dias, vítima da tragédia do desabamento do teto do supermercado. Nossas condolências aos familiares e amigos por essa perda irreparável”.

Feridos relatam queda de laje

Marisa Batista era uma das funcionárias que estava trabalhando na noite de sexta-feira (22) quando houve a queda da laje. Ela contou que ouviu um barulho antes de tudo ruir.

“A gente estava trabalhando e deu um estalo e veio tudo abaixo. A gente ficou embaixo dos escombros. Eu falei ‘gente, vocês estão bem? Vamos sair daqui, vamos sair daqui”, relatou a vítima.

Marli Alves Martins e o marido também estavam no mercado na hora do incidente. Eles aguardavam atendimento na fila da padaria quando ocorreu a queda da laje. Ela feriu a perna, já o marido está internado. Eles são de Araucária e estavam no local à passeio.

“Eu lembro que escutei um estouro e corri, ai eu estava procurando meu esposo, vi ele cheio de sangue. Tirei a camisa dele, e coloquei ali onde saia sangue para poder estancar um pouco e a gente já correu”, relembrou a mulher.

Fonte: G1

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