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Um tribunal federal dos Estados Unidos declarou culpados nesta quinta-feira (24) três ex-policiais de Minneapolis que presenciaram, em 2020, o assassinato de George Floyd pelas mãos de outro policial e não entraram em ação para ajudar o cidadão negro.
Tou Thao (36), J. Alexander Kueng (28) e Thomas Lane (38) foram declarados culpados de mostrar “indiferença deliberada” às necessidades de Floyd. Na época, a morte dele provocou protestos contra o racismo e a violência policial em diversas cidades dos Estados Unidos e do mundo.
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Thao e Kueng também foram considerados culpados de não impedir o uso de “força irracional” contra Floyd por parte do oficial Derek Chauvin, que foi declarado culpado de assassinato no ano passado.
Entenda o julgamento
Chauvin foi quem manteve o joelho no pescoço de Floyd por longos minutos, sufocando-o, em 25 de maio de 2020, enquanto Alexander Kueng pressionava as costas do detido e Lane segurava suas pernas. Thao mantinha os transeuntes à distância.
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Além de não ajudar Floyd, os agentes Thao e Kueng são acusados de não intervir para dissuadir Chauvin de “exercer força irracional”. Lane, que sugeriu colocar o afro-americano de lado durante a intervenção policial, não responde a essa acusação.
Os policiais foram inicialmente chamados por um comerciante que suspeitava que Floyd o havia pago com uma nota falsa de US$ 20.
O vídeo da ação policial se espalhou pela internet e desencadeou enormes manifestações contra o racismo e a violência da polícia durante o verão de 2020.
Fonte: Yahoo!