26 abril, 2024

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Travessia de pedestres é comum em trecho de atropelamento fatal na “Castelinho”

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O acidente que vitimou fatalmente uma mulher de 40 anos, na última ter­ça-feira (14), no trecho urbano da Rodovia João Hypólito Martins, a Cas­telinho, em Botucatu, mostra o constante perigo que transeuntes e moto­ristas estão sujeitos na região.

Com o crescimento habitacional e de empre­endimentos, o fluxo de pessoas e, consequente­mente, de veículos, cres­ceu consideravelmente, obrigando a Prefeitura criar novos dispositivos para disciplinar o trânsito na região. Porém, as medi­das nem sempre são efica­zes e provocam acidentes, muitas vezes com graves consequências.

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O exemplo mais recente foi o que vitimou a mora­dora do Residencial Flora Rica, Laura Gisele Claro de Oli­veira, que, por volta das

22h30, foi atingida por um ônibus da Stadtbus, que trafegava na rodovia. O motorista não conseguiu frear, sendo que a mulher teve morte instantânea e partes do corpo espalha­dos pela pista. A polícia averigua as causas do aci­dente.

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Em nota, a Stadtbus sa­lientou que “a vítima saiu do canteiro central e in­gressou repentinamente na rodovia onde o veículo trafegava abaixo do limite de velocidade, não dando tempo ao motorista de to­mar qualquer medida para evitar o atropelamento”.

Complementa dizendo que “está prestando au­xílio aos familiares da vítima, bem como colabo­rando com as autoridades policiais para a apuração dos fatos.”

A fatalidade demonstra que, mesmo com os peri­gos constantes, pedestres continuam a atravessar a pista por meio do cantei­ro, ao invés de procurar as faixas de pedestres na Avenida José Pedret­ti Neto, alguns metros adiante. Motoristas tam­bém chegam a abusar da velocidade após o contor­no na rotatória, constru­ída há menos de um ano. Casos de colisões ocorre­ram nos meses seguintes.

No trecho onde o atro­pelamento ocorreu há dispositivos de seguran­ça, como muretas na se­paração da pista. Mesmo assim, é fácil pular as bar­reiras. No canteiro central não existem grades ou te­las para impedir a passa­gem de pessoas, como as instaladas nas proximida­des da passarela existen­te na própria Castelinho. Também não existem pla­cas ou sinalização de aler­ta aos pedestres, apenas as voltadas para o trânsito de veículos.

A reportagem do Leia Notícias esteve no local do acidente e verificou que a iluminação tam­bém é precária na região. Mesmo com a existência de postes para este fim, algumas lâmpadas esta­vam queimadas. Morado­res que acompanharam o caso relataram que é co­mum a travessia de pesso­as no período da noite.

Por meio de nota oficial, a Prefeitura de Botucatu reforçou que solicita, com frequência, intervenções da Rodovias do Tietê, con­cessionária responsável pela Castelinho, nos locais de maior fluxo de pesso­as. Salientou que cabe à empresa adotar as medi­das cabíveis. “Além disso, a Secretaria Adjunta de Assuntos para o Transpor­te trabalha com campa­nhas de conscientização de trânsito seguro, tanto para motoristas, quanto para pedestres”, frisou o Poder Público municipal.

Quanto as falhas na ilu­minação naquele trecho, a Prefeitura, por meio da zeladoria, já notificou a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) para que promova a troca das lâmpadas queimadas.

Procurada pela repor­tagem do Leia Notícias, a Rodovias do Tietê não se manifestou até o fecha­mento desta edição.

Jornal Leia Notícias por Flávio Fogueral

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