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Com a evolução da medicina ao longo dos últimos anos, inúmeros tipos de tratamento oncológico foram desenvolvidos para o combate ao câncer. A depender do estágio da doença, alguns tratamentos são mais indicados, enquanto outros são descartados.
Os médicos especializados em oncologia têm explorado cada vez mais as possibilidades de tratamento para que a doença seja combatida e o organismo do paciente seja menos agredido com os inúmeros remédios e tratamentos ao qual ele pode ser submetido.
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Alguns cursos de cannabis medicinal têm levantado a pauta do uso do canabidiol para melhorar a qualidade de vida do paciente em tratamento oncológico, principalmente durante a quimioterapia, que costuma provocar sensação de enjoo, manejável com o uso desse medicamento.
Para conhecer os diversos tipos de tratamento oncológico da medicina moderna, continue a leitura e entenda um pouco mais sobre o assunto, compreendendo as principais práticas eficazes recomendadas por especialistas.
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Afinal, o que é um tratamento oncológico?
O tratamento oncológico é, dentro da literatura médica, o tipo de tratamento que visa combater o desenvolvimento do câncer e sua eliminação do organismo do paciente que está lutando contra essa doença.
Ele atua em diferentes frentes, como: frente curativa, para retirada do tumor; frente de remissão, para desacelerar o crescimento do tumor; e frente de cuidados paliativos, para que o paciente conviva da melhor maneira possível com o tumor, que já não tem cura.
Além disso, é importante ressaltar que o tratamento oncológico nunca é feito somente com um médico oncologista. Após o diagnóstico, uma equipe multidisciplinar, comandada pelo profissional especialista, começará a atuar em diversas áreas para o bem-estar do paciente.
Por isso, durante o tratamento oncológico, você contará, também, com o acompanhamento de profissionais nutricionistas, fisioterapeutas, psiquiatras e psicólogos, que te ajudarão a passar pelo processo com a menor porcentagem de danos possível.
Principais tratamentos oncológicos da medicina atual
Antigamente, a quimioterapia era o tratamento oncológico mais eficaz e repetido pela maioria dos médicos especialistas. Entretanto, com os avanços da medicina, outros tratamentos surgiram e se mostraram, também, eficazes.
A quimioterapia segue sendo importante para o combate ao câncer, mas pode ser um plus a uma linha de tratamento. Quando combinada a, por exemplo, sessões de hormonioterapia, acelera o processo de eliminação do câncer.
Abaixo, confira um pouco mais sobre os principais tratamentos oncológicos da medicina atual e descubra as inúmeras possibilidades para tratar e combater essa doença tão severa e agressiva.
Cirurgia como tratamento oncológico
A cirurgia como tratamento oncológico visa a retirada do tumor cancerígeno do corpo do paciente. Pode, ainda, ser feita logo após o diagnóstico, justamente para que o médico especializado saiba com qual tipo de doença está lidando, bem como o grau de gravidade.
É um tratamento que pode ser realizado antes do início das sessões de quimioterapia e radioterapia, fazendo com que esses tratamentos sejam mais eficazes e menos danosos ao organismo do paciente.
Para que o paciente passe por uma cirurgia é necessário que o oncologista faça o pedido e indique a abordagem mais adequada diante do quadro patológico, aumentando as possibilidades de cura.
Quimioterapia
A quimioterapia, por sua vez, é um tipo de tratamento oncológico que envolve medicamentos que inibem e destroem o crescimento de células cancerígenas no organismo do paciente.
Ela é realizada em ciclos que compreendem a aplicação dos remédios e um posterior descanso para o organismo, que costuma ser bastante agredido devido às composições químicas dos medicamentos.
É um tratamento que pode ser feito com a ingestão de remédios via oral, de forma intravenosa, de maneira intramuscular, com aplicação subcutânea e de maneira tópica, a depender do tipo de câncer apresentado pelo paciente.
Radioterapia
Já a radioterapia, que também é um eficaz tratamento oncológico, é feita a partir do posicionamento do paciente em um equipamento. Assim, ele é exposto à radiação ionizante, com o objetivo de destruir células cancerígenas ou desacelerar o crescimento do tumor.
Entre os principais benefícios da radioterapia, podemos citar: encurtamento do período de tratamento, redução de efeitos adversos no organismo do paciente, administração de altas doses de radiação sem agressão severa, alcance dos tumores com maior precisão, entre outros.
A radioterapia é indolor e tem mínimos efeitos colaterais, como: fadiga, pele avermelhada, perda de apetite e, a depender da região tratada, também pode causar queda de cabelo e náuseas.
Hormonioterapia
A hormonioterapia é um tratamento indicado, especificamente, para cânceres de mama e de próstata, uma vez que são regiões sensíveis às substâncias antagonistas utilizadas neste método oncológico, fazendo com que a ação dos hormônios seja neutralizada e bloqueada.
Esse tratamento medicamentoso deve ser feito em conjunto de sessões de quimioterapia ou radioterapia, podendo ser utilizado, também, por pacientes que passaram por cirurgia oncológica.
Além disso, a hormonioterapia costuma ter boa aceitação no organismo dos pacientes, com efeitos colaterais mínimos, como ondas de calor, sudorese noturna e impotência sexual, todos completamente tratáveis por especialistas do grupo multidisciplinar.
Transplante de medula óssea
Importante descoberta de tratamento oncológico, o transplante de medula óssea deve ser a opção número um para pacientes diagnosticados com leucemia ou linfoma, cânceres causados por doenças que afetam o sangue
Neste tratamento, ocorre a substituição de uma medula óssea doente por uma medula óssea saudável, para que o paciente tenha uma reconstituição de medula e, assim, se cure do câncer.
O transplante de medula óssea pode ser feito com a utilização da medula do próprio paciente ou de um doador compatível e saudável. É um tratamento que também pode utilizar células do sangue de um doador, precursoras da medula óssea.
Terapia-alvo
A terapia-alvo, como o próprio nome sugere, é um tratamento que ataca, especificamente, o grupo de células que têm comportamento anormal e causam o câncer. Nesse ataque, ela destrói o tumor e barra o crescimento da doença no organismo do paciente.
Trata-se de uma linha de tratamento que dificilmente atingirá às células normais e saudáveis do corpo humano e, por isso, tem efeitos colaterais mínimos, principalmente quando comparados aos efeitos da quimioterapia.
Esse tratamento pode ser utilizado para combater diversos cânceres e deve ser indicado pelo médico oncologista e sua equipe multidisciplinar, tendo excelentes respostas quando feito, principalmente, no início da doença.
Abordagem multidisciplinar integrada
A abordagem multidisciplinar integrada é essencial para o combate ao câncer, principalmente quando falamos sobre a qualidade de vida do paciente diagnosticado com a doença.
Quando os médicos oncologistas se reúnem para definir o tratamento, devem contar com o apoio de outras especialidades e profissionais, como é o caso de assistentes sociais, dentistas, psiquiatras, entre tantos outros, que ajudarão o paciente no combate ao câncer.
Mesmo diante do fato de que cada área de atuação tenha um papel estabelecido, uma abordagem multidisciplinar integrada é mais eficaz quando comparada a uma série de intervenções isoladas para o manejo do paciente.
Conclusão
Existe uma grande série de tratamentos oncológicos que devem ser seguidos por pacientes diagnosticados com câncer, independentemente do tipo da doença ou seu grau de gravidade.
Eles são repassados por profissionais especializados que, com base em inúmeras pesquisas e exames, indicam a melhor forma de fazer o seu organismo lidar com o câncer sem que ele fique ainda mais doente.
É sempre importante que, em caso de dúvidas sobre o tratamento oncológico ideal, o paciente converse com o médico e sua equipe multidisciplinar, pessoas que poderão explicar o motivo pelo qual o tratamento foi escolhido, bem como sua possível eficácia.