19 abril, 2024

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Tráfico de cocaína proveniente do Brasil aumenta na Bélgica e preocupa autoridades

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O porto de Antuérpia, na Bélgica, é a principal porta de entrada da cocaína na Europa. O tráfico está em alta, dominado principalmente pelo Brasil – que se transformou em uma “mega plataforma de distribuição do produto” para o país europeu, alerta comunicado da polícia de fronteiras belga publicado nesta quinta-feira (3).

A polícia belga indica no texto que o “Equador é também um grande fornecedor de cocaína para a Bélgica”, mas o Brasil, “grande como um continente, tem o maior número de conexões marítimas com a União Europeia e um número de quadrilhas em atividade que tornam o controle do tráfico difícil”.

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Mapa mostra a localização de Antuérpia, na Bélgica, e a capital do país, Bruxelas. — Foto: Lara Pinheiro/G1
Mapa mostra a localização de Antuérpia, na Bélgica, e a capital do país, Bruxelas (Foto: Reprodução)

Entre 1º de janeiro e 25 de setembro de 2019, foram apreendidas cerca de 40,7 toneladas de cocaína no porto de Antuérpia: 26% eram provenientes do Brasil e 20% do Equador. O volume total da droga já confiscada este ano está em alta em comparação com o mesmo período do ano passado. Em 2018, 50,6 toneladas da droga foram apreendidas e em 2017, 41,2 toneladas.

Aumento da cooperação com o Brasil

O aumento das apreensões é parcialmente explicado pela maior colaboração bilateral e troca de informações entre os serviços de fronteira. Segundo a porta-voz da Alfândega belga, Florence Angelici, os países remetentes “estão cada vez mais pró-ativos no controle”. Eles indicam “os contêineres suspeitos escaneados na saída do porto de origem que podem ser verificados na chegada”, explicou Angelici.

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“Na Europa, estamos fazendo todo o possível para fortalecer a cooperação e o intercâmbio de informações com o Brasil”, ressalta a Alfândega belga. Um memorando de entendimento neste sentido foi assinado recentemente com a administração aduaneira brasileira.

Colômbia, maior produtor

De maneira geral, de acordo com a Alfândega belga, o tráfico de cocaína está se internacionalizando. Os países latino-americanos, vizinhos da Colômbia que continua sendo o maior produtor, estão assumindo cada vez mais a exportação.

Essa nova realidade é comprovada estatisticamente. A proporção na apreensão total de remessas da droga da Colômbia para a Bélgica caiu de 50%, em 2018, para 13%, em 2019, acrescenta o comunicado. Este ano, 16% da cocaína apreendida no porto de Antuérpia foram enviados da Costa Rica.

No início de agosto, uma tonelada de cocaína foi encontrada com traficantes de drogas uruguaios em um balneário ao leste de Montevidéu. O Uruguai pode ser “cada vez mais utilizado” como ponto de embarque para drogas destinadas à Europa, comentou o site independente de análise de crimes Insight Crime.

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