17 de novembro, 2024

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Total de mortos em rebeliões nas prisões chega a 18 no Equador

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O governo do Equador declarou estado de emergência por 60 dias em todas as prisões do país e autorizou as Forças Armadas a retomar o controle das prisões, após uma onda de violência que deixou 18 mortos no fim de semana, segundo dados oficiais.

Na cidade de Esmeraldas, 15 guardas prisionais e dois outros funcionários foram mantidos como reféns em uma prisão local, disse o governo em comunicado.

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Na própria Esmeraldas, uma unidade policial foi atacada, explosivos foram colocados em postos de gasolina e vários carros foram incendiados. O gabinete do procurador-geral disse nas redes sociais que um civil foi ferido em ataque com coquetel molotov em seu escritório.

Na cidade de Guayaquil, pelo menos 2.700 militares e policiais fortemente equipados entraram na Penitenciária do Litoral, após a promulgação da medida de 60 dias, retomando o controle de três blocos de celas com detonações controladas.

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Confrontos entre grupos criminosos organizados acontecem desde sábado na prisão, uma das mais perigosas do Equador.

“Até agora, a morte de 18 presos foi confirmada após os confrontos registrados desde sábado”, escreveu a Procuradoria do país na plataforma de mídia social X, anteriormente conhecida como Twitter, acrescentando que mais de dez pessoas, incluindo um policial, ficaram feridas durante os incidentes.

Em outras prisões, os presos fizeram quase 100 guardas como reféns, e os presos de algumas cadeias iniciaram uma greve de fome, sem explicar o motivo.

Soldados perto de prisão em Guayaquil, no Equador, em 25 de julho de 2023 (Foto: Reprodução)

Histórico de violência em prisões

O Equador há muito é atormentado pela violência nas prisões. Com este último aumento de casos ocorrendo durante a campanha para as eleições de 20 de agosto, alguns candidatos presidenciais prometeram reformas nas prisões.

Segundo o decreto assinado na segunda-feira pelo presidente do Equador, Guillermo Lasso, a prisão de Guayaquil é a mais perigosa do país, onde os detentos usaram armas de fogo durante os distúrbios e incendiaram instalações com tanques de gás.

Fonte: Agências

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