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Três casos de raiva animal foram confirmados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Tietê (SP) neste ano. Um caso é suspeito depois da morte de um bezerro de uma propriedade da cidade.
Manoel Aparecido Ferraz de Almeida é criador de gado e tem cerca de 170 animais em confinamento em uma propriedade entre Tietê e Boituva (SP). Os casos de raiva bovina têm preocupado o produtor, já que uma égua morreu no sítio dele por causa da doença.
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“Ficamos por alguns dias cuidando, mandamos o material para analisar e deu positivo para a raiva. Então vacinei todo o rebanho”, diz.
Depois da confirmação dos casos, uma equipe do Escritório da Defesa Agropecuária esteve na cidade para realizar a captura de morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue, e quando infectados com o vírus transmitem a doença para mamíferos.
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“O próprio laboratório credenciado avisa a Defesa Agropecuária e eles encaminham uma equipe especializada para fazer o controle dos morcegos hematófagos. Acompanhamos a equipe até a região onde teve o registro do caso positivo de raiva e em um raio de 10 quilômetros são feitas buscas por abrigos de morcegos, fazem a captura dos animais, tratamento e o controle da disseminação do vírus da raiva”, explica a médica veterinária do CCZ de Tietê, Juliana Maria Almeida.
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A vacinação contra a raiva precisa ser feita aos três meses do animal e o reforço depois de 25 a 30 dias da primeira dose. Apesar de não ser obrigatória, a vacina é o meio de evitar mortes no rebanho e prejuízos ao produtor.
O CCZ de Tietê acompanha a situação e pede o apoio e colaboração de criadores de gado, que além de vacinar precisam notificar sobre as mortes suspeitas nas propriedades rurais.
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Fonte: G1