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A tempestade tropical Nate deixou 20 mortos em sua passagem pela América Central, 11 deles na Nicarágua, seis na Costa Rica e três em Honduras, informaram nesta quinta-feira (5) funcionários dos três países.
A vice-presidente e porta-voz da Nicarágua, Rosario Murillo, disse a veículos de comunicação oficiais de seu país que o número de vítimas de seu país subiu para 11, das quatro informadas em seu relatório anterior, com sete desaparecidos, sendo o país mais afetado pela passagem da tormenta, que segue para o Golfo do México.
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“Nós fomos afetados em todo o país (…) Afetados gravemente”, disse Murillo, acrescentando que 800 pessoas foram evacuadas, cerca de 600 casas foram inundadas e 14 comunidades isoladas devido às chuvas que caem há dias.
Autoridades alertaram que Nate possa se transformar em furacão rumo aos Estados Unidos.
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A Costa Rica, outro país afetado pela tempestade, sofreu com inundações e deslizamentos de terra, declarou uma emergência nacional. Escolas, universidades, repartições públicas e bancos foram fechados em todo o território.
As autoridades costa-riquenhas reportaram seis mortos: quatro cidadãos do país, inclusive uma menina de três anos, atingidos pela queda de árvores e deslizamentos de terra, e dois jovens trabalhadores agrícolas nicaraguenses. Pelo menos 15 pessoas estão desaparecidas.
Mais de 5 mil pessoas foram colocadas em abrigos na Costa Rica depois de terem que abandonar suas casas por causa das inundações e do risco de que terrenos instáveis cedam, disse o diretor da Comissão Nacional de Emergência do país, Ivan Brenes.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) disse que esperava que a tempestade continue seguindo em direção ao norte, ganhando força à medida que avança.
Segundo o NHC, a tempestade tropical Nate estará “perto da intensidade de furacão” quando atingir a península de Yucatán, no sul do México, na noite de sexta-feira.
Depois, se fortalecerá para a categoria de furacão, enquanto atravessa o Golfo do México, para atingir o sul dos Estados Unidos em algum ponto entre os estados da Luisiana e Flórida.
“É muito cedo para especificar o tempo exato, a localização ou a magnitude desses impactos”, disse o centro.
A temporada de chuvas anual na América Central, um período de cinco meses que geralmente termina em novembro, está particularmente intensa este ano, com algumas áreas na região registrando 50% mais chuvas do que a média para setembro e outubro.
Fonte: Yahoo!