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A passagem da tempestade tropical Iota pela Nicarágua e por Honduras deixou 25 mortos, segundo atualização desta quarta-feira (18) nos dois países da América Central. A região ainda se recuperava da passagem de outro temporal, Eta, semanas atrás.
Só na Nicarágua, 16 pessoas morreram devido ao rastro de destruição, com inundações e deslizamentos de terra. A situação é mais grave nas regiões nas encostas de montanhas do norte do país, onde casas inteiras foram varridas pela lama.
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Uma testemunha disse à agência Associated Press que viu sete mortos em apenas um local, e que, por isso, as buscas continuam.
“O deslizamento veio com toda a lama, e foi como um rio descendo abaixo. Levou todas as casinhas que existiam aqui. Eram cinco casas, cinco famílias”, lamentou Miguel Rodríguez.
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O Exército da Nicarágua anunciou que enviará 100 socorristas para o local. No entanto, há dificuldades de acesso por causa de árvores que caíram sobre as estradas.
A costa nicaraguense também foi fortemente atingida pelos ventos. Na cidade de Bilwi, a tempestade deixou uma família inteira desabrigada.
“O furacão veio, destruiu minha casa, a casa da minha filha. Foram cinco, ao todo. Onde vou viver?”, disse Filimon Wilfred, de 72 anos, à AP.
O Iota chegou a ser considerado um potente furacão de categoria 5, mas perdeu força e recebeu a classificação de tempestade tropical ao tocar o solo na Nicarágua. Ainda assim, os ventos chegavam a 120 km/h, suficiente para causar destruição.
Temporada de tempestades
A preocupação na América Central é grande porque os países já havia sofrido com os danos da tempestade Eta, que matou 130 pessoas no início do mês. Além disso, dezenas de milhares de pessoas ficaram desabrigadas, sobretudo em Honduras.
Esta é uma temporada de furacões considerada atípica: Iota recebeu esse nome por ser a 30ª tempestade deste ano. Os nomes geralmente seguem a ordem alfabética em inglês, mas, a partir do 27º furacão, os fenômenos passam a ser batizados com as letras gregas.
A tempestade Iota também atingiu a ilha de Providencia, pertencente à Colômbia. Segundo o presidente Iván Duque, uma pessoa morreu e 98% da infraestrutura da ilha ficou comprometida por causa dos fortes ventos.
Fonte: Yahoo!