27 de novembro, 2024

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Tempestade fluvial atmosférica deixa ruas alagadas e milhares de imóveis sem luz na Califórnia, nos EUA

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No último domingo (4), uma tempestade fluvial atmosférica atingiu a Califórnia, nos Estados Unidos, e desencadeou chuvas e ventos com força de furação – que chegaram a 137 km/h. O fenômeno levou as autoridades a emitir um alerta e deixou 36 milhões de pessoas sob vigilância e ao menos uma vítima fatal.

“Este é um SISTEMA PERIGOSO [sic] com grandes riscos para vidas e propriedades”, divulgou o Serviço Meteorológico dos Los Angeles. A entidade acrescentou que a cidade teve seu terceiro dia mais chuvoso para o mês de fevereiro desde 1877.

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No final do dia, ruas das regiões norte e sul do estado ficaram submersas e quase 850 mil residências e empresas ficaram sem energia, informa o The Guardian. Além disso, cinco rios ou riachos ultrapassam o estágio de inundação.

Ainda no domingo, as universidades locais Cal State Fullerton e Cal State LA informaram que, nesta segunda (5), as aulas seriam ministradas virtualmente, e o distrito escolar unificado de Santa Bárbara decidiu fechar suas escolas e escritórios.

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Comunidades situadas nas encostas das montanhas e perto de rios foram submetidas a evacuações obrigatórias ou avisos de evacuação. Como outra tempestade já tinha atingido o estado na semana passada, os terrenos estavam encharcados, aumentando o risco de inundações e deslizamentos.

Segundo o cientista climático, Daniel Swain, a Califórnia pode ter mais semanas chuvosas pela frente. Em um vídeo postado no YouTube, ele disse que, quando há forte influência do El Niño, como está acontecendo atualmente, a estação chuvosa normalmente atinge o pico entre fevereiro e março.

“Há pelo menos mais 6 a 7 semanas de potencial [para tempestades] e eu não ficaria surpreso se houvesse outro grande ciclo de tempestades em algum momento dessa janela”, comentou.

O The Guardian pontua que especialistas alertaram que esta é só uma amostra do que está por vir à medida que a temperatura do planeta aquece. “Isto nos diz algo sobre como poderão ser os invernos da Califórnia em um clima mais quente”, observou Swain.

Fonte: Um Só Planeta

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