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O tecladista da banda que se apresentava no momento do incêndio no Mavsa Resort, em Cesário Lange (SP), morreu na manhã desta sexta-feira (4), após 11 dias internado em um hospital de Sorocaba. A informação foi divulgada pela esposa do músico.
O tecladista Antone Roberto Camargo, de 43 anos, teve queimaduras de 2º e 3º graus, que atingiram 60% do corpo, de acordo com a família. O músico foi internado no dia 22 de fevereiro na unidade particular. O incêndio aconteceu no dia 21.
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Conforme o último boletim hospitalar divulgado, na quinta-feira (3), ele estava com uma inflamação no pulmão e chegou passar por um processo de oxigenação para melhorar a saturação.
O corpo do músico foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba e será velado no Velório Municipal de Alumínio.
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Resort lamenta
Em nota, o Mavsa Resort manifestou “profundo pesar aos familiares, amigos e à banda Arquivo pelo falecimento do músico Antone Roberto Camargo”.
A empresa disse que está prestando todo o apoio necessário aos familiares.
Apresentação do grupo e o incêndio
A irmã do tecladista contou que ele fazia parte da “Banda Arquivo” havia mais de 10 anos. O grupo apresentava o show “Las Vegas” para um grupo de hóspedes no salão “Dragon Bar” e faltavam 30 minutos para acabar a apresentação quando houve o incêndio.
Além do músico, o cantor e baixista da banda, Adriano Franklin, de 49 anos, também teve ferimentos graves. Ele segue internado em um hospital particular de São Paulo. Outras três pessoas também continuavam internadas até a manhã desta sexta-feira.
A ocorrência foi registrada em um espaço reservado para shows e eventos do resort, no dia 21 de fevereiro. Segundo o Corpo de Bombeiros, 20 pessoas foram socorridas com ferimentos, queimaduras ou por terem inalado fumaça.
O Mavsa Resort informou que as vítimas são funcionários do hotel e integrantes da banda que se apresentava no espaço. Conforme a empresa, não tinha hóspedes entre os feridos.
Conforme apurado, o local do incêndio foi evacuado rapidamente, mas os dois músicos voltaram para buscar instrumentos.
Investigação
As investigações sobre o incêndio apontaram que um dos equipamentos que disparou os fogos de artifício no evento funcionou de forma diferente, segundo a Polícia Civil.
O delegado Silvan Renosto informou que ouviu, até está quinta-feira, 15 testemunhas do incêndio. Os últimos depoimentos foram de uma empresária responsável por organizar os shows, o diretor de eventos que era o mestre de cerimônias no dia do incêndio e um bombeiro civil.
Segundo o delegado, a empresária e o diretor confirmaram que ouviram um estampido diferente em pelo menos um dos equipamentos dos artefatos pirotécnicos usados na noite do último dia 21.
No dia 25, bailarinos já haviam confirmado para a Polícia Civil que artefatos pirotécnicos foram utilizados durante o show no Mavsa Resort. No entanto, o delegado explicou que as equipes ainda vão apurar, com a ajuda de especialistas, se o uso de fogos de artifício foi o que provocou as chamas.
Fonte: G1