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Foto: Acervo HC de Botucatu
A Secretaria Estadual da Saúde afirma que os hospitais universitários são fundamentais para a assistência de maior complexidade ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e se tornaram vítimas do subfinanciamento federal, em razão da defasagem na tabela de pagamentos do Ministério da Saúde.
O último reajuste da pasta na tabela SUS para o HC da Unicamp, por exemplo, ocorreu em 2012. Segundo a secretaria, o aumento na demanda dos serviços públicos afeta todo o sistema e se deve, em grande medida, à crise econômica, que tem levado mais gente para a rede pública.
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De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 678 mil paulistas deixaram os planos de saúde desde 2013. Desde então, os hospitais estaduais tiveram alta de 10% no volume de internações. O número de cirurgias cresceu 13% – foram 400,3 mil em 2016.
A pasta informou que auxilia os hospitais universitários e citou como exemplo o Conjunto Hospitalar de Sorocaba, que recebeu R$ 15 milhões em reformas, ampliação e modernização nos últimos anos. “A denúncia sobre falta de materiais básicos é indevida, uma vez que o hospital realiza planejamento periódico dos estoques”, diz a secretaria, em nota.
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O governo afirma ter investido R$ 30,1 milhões em melhorias na unidade de Marília, R$ 160 milhões no HC de Ribeirão Preto e R$ 218 milhões, desde 2015, no Hospital das Clínicas de Campinas e Botucatu e no Hospital de Base de Rio Preto.
Governo federal
O Ministério da Saúde informou que nos últimos 12 meses ampliou em R$ 246 milhões os recursos destinados ao Estado de São Paulo para o atendimento hospitalar de média e alta complexidade.
De acordo com a pasta, além dos recursos para custear os serviços de média e alta complexidade, repassados para Estados e municípios, os hospitais citados estão habilitados para receber do ministério verba referente às redes de urgência e emergência, no valor total de R$ 31,8 milhões, com exceção do Conjunto Hospitalar de Sorocaba e do HC de Marília. O ministério não comentou a queixa sofre a defasagem da tabela do SUS.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: IstoÉ