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O suspeito de ter matado a jovem de 19 anos que desapareceu depois de fazer uma prova de vestibular em Sorocaba (SP) usava uma tornozeleira eletrônica e cometeu o crime durante a “saidinha” de Dia das Mães, segundo informações da Polícia Civil.
Paulo César Manoel, de 40 anos, cumpre pena por estupro em uma penitenciária de Sorocaba. A polícia divulgou a foto do suspeito em busca de informações. Como os presos beneficiados pela “saidinha” são liberados de maneira escalonada, ele saiu do sistema prisional no último dia 24 e deveria ter retornado na segunda-feira (27).
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Segundo a polícia, o criminoso foi identificado pelas imagens de uma câmera de segurança que registraram a abordagem da vítima na Avenida Dom Aguirre.
A polícia investiga o caso como latrocínio, pois objetos pessoais foram levados, e quer entender como a jovem foi morta. O laudo do Instituto Médico Legal deve sair em 30 dias, mas, segundo a polícia, a causa da morte de Rafaela foi afogamento.
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A vítima desapareceu no domingo (26), depois de sair de uma faculdade, no centro da cidade, onde fez uma prova de vestibular.
O corpo da jovem foi encontrado por pedestres, um dia depois de desaparecer, no trecho do rio próximo à Avenida Nogueira Padilha. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas por volta das 16h30 de segunda-feira (27) para atender à ocorrência.
O corpo da garota foi enterrado na manhã desta quarta-feira (29), em Votorantim (SP).
Rafaela cursava gestão financeira e fazia a prova para tentar ciências contábeis, segundo familiares que fizeram o reconhecimento do corpo.
Logo após deixar a faculdade onde prestou vestibular, Rafaela mandou áudio para um amigo falando sobre a prova. Pouco depois, ela não respondeu mais as mensagens recebidas.
Em nota à imprensa, a Escola Superior de Marketing e Administração (Esamc) confirmou que Rafaela fez a prova e deixou o local às 18h25.
“Com muita tristeza, solidarizamo-nos com os familiares e amigos de Rafaela. Colocamo-nos à disposição para o fornecimento de todas as informações possíveis, que porventura colaborem com as investigações e solução do caso”, diz a nota.
A avó de Rafaela chegou a dizer que, enquanto estava desaparecida, alguém atendeu o celular dela durante ligações da mãe.
Fonte: G1