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O inquérito sobre a morte da jovem que ofereceu carona por WhatsApp e teve o corpo encontrado em um córrego do Triângulo Mineiro no dia 2 de novembro foi concluído pela Polícia Civil no final da tarde desta sexta-feira (10). Jonathan Pereira do Prado (foto), de 33 anos, foi indiciado por latrocínio (roubo seguido de morte), ocultação de cadáver e estupro. Ele está detido no Presídio de Frutal.
O delegado que acompanha o caso, Bruno Giovannini de Paulo, só deve falar sobre o resultado das investigações na próxima segunda-feira (13). A polícia não confirmou se o indiciamento por estupro está relacionado à conclusão de exames periciais do corpo da Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos.
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Tanto no atestado médico quanto no laudo de necropsia não houve constatação de violência sexual e por isso o resultado de outros exames era aguardado. Contudo, de acordo com o artigo 213 do Código Penal, o estupro é configurado como o ato de “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. A suspeita de estupro surgiu principalmente porque o corpo da vítima foi encontrado seminu.
Crime em MG
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A radiologista Kelly Cadamuro foi dada como desaparecida no dia 1º de novembro depois que saiu de São José do Rio Preto (SP) com destino a Itapagipe (MG) para encontrar com o namorado. Ela estava acompanhada por um homem que aceitou a carona oferecida por ela em um grupo de WhatsApp. O corpo da jovem foi encontrado em um córrego entre Itapagipe e Frutal, no dia 2 de novembro, sem a calça e com a cabeça mergulhada na água.
No mesmo dia, Jonathan Pereira do Prado foi preso e confessou a autoria do crime. De acordo com a Polícia Civil, ele disse que combinou a carona com a intenção de roubar o veículo, mas negou ter cometido qualquer violência sexual contra a vítima. Na versão dele, a calça da jovem saiu do corpo enquanto a vítima era arrastada do carro até o córrego.
Na quarta-feira (8), o suspeito participou da reconstituição do crime feita pela polícia. Na quinta-feira (9), o laudo de necropsia confirmou o que o atestado de óbito havia informado na noite do dia 2 de novembro: Kelly foi morta por asfixia e estrangulamento. As investigações da Polícia Civil apontam que a jovem morreu após ter as mãos e pescoço amarrados por uma corda e ser arrastada por cerca de 30 metros.
Fonte: G1