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Fernando Ferreira foi preso por suspeita de abusar de menores de idade (Foto: Isabela Oliveira/G1)
Um homem de 54 anos, suspeito de pedofilia, foi preso dentro do próprio apartamento em Santos, no litoral de São Paulo, na última sexta-feira (12). Nesta quarta-feira (17), possíveis vítimas do suspeito foram ouvidas na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade. A polícia também investiga conversas que ele mantinha com menores de idade por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.
A Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima no dia 9 de agosto, dizendo que o homem, identificado como Fernando Ferreira, iria buscar um computador contendo material explícito de pedofilia no bairro do Gonzaga. Ele foi abordado e levado ao 5º Distrito Policial da cidade, onde foi interrogado e liberado em seguida, pois nenhum crime foi constatado no momento.
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Segundo o chefe responsável pelas investigações, Rodrigo Lima, os mandados de prisão e de busca e apreensão no apartamento do homem foram expedidos na última quinta-feira (11) e cumpridos no dia seguinte. Fernando mora em um prédio no bairro Embaré com uma irmã e a mãe.
No imóvel foi encontrado o computador com o material citado na denúncia. Além disso, também foram localizadas diversas fotos e vídeos com cenas de pedofilia baixados da internet, além de fotos e vídeos caseiros, em que o homem aparece com crianças.
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Ainda segundo informações da Polícia Civil, uma das vítimas é uma criança que morava no mesmo prédio do suspeito.
“Ele atraía as crianças com jogos de computador e brinquedos, que também foram apreendidos”, afirma o investigador. Outro computador localizado passa por um conserto para ser periciado.
Os investigadores apuram ainda o conteúdo de conversas que o suspeito mantinha com outras crianças por meio do aplicativo WhatsApp, onde ele tentava chamar a atenção dos menores de idade. Além disso, Fernando também possuía diversas fotografias tiradas por ele mesmo de crianças pelas ruas da cidade.
O homem foi encaminhado ao 5º Distrito Policial de Santos e está à disposição da Justiça. Ele cumprirá prisão temporária de 30 dias, que pode ser renovada por mais 30 dias.