20 abril, 2024

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Suspeito de ataque em Berlim foi morto a tiros pela polícia na Itália

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O tunisiano suspeito do ataque terrorista que matou 12 pessoas em Berlim foi morto em uma troca de tiros com a polícia na quinta-feira em Milão, na Itália, segundo a imprensa italiana e agências de notícias. Anis Amri, de 24 anos, estava sendo procurado por vários países da Europa. Ele teria sido filmado por câmeras da polícia em uma mesquita na madrugada de terça-feira, apenas algumas horas após o atentado. Naquele momento, no entanto, ele ainda não era suspeito de ter avançado com um caminhão sobre a multidão que se divertia em um mercado de Natal.

A informação não foi confirmada publicamente por autoridades. Investigadores alemães estão em contato com autoridades italianas sobre o caso, afirmou um porta-voz da Procuradoria Federal da Alemanha nesta sexta-feira. O ministro italiano do Interior, Marco Minniti, deve conceder uma entrevista coletiva para apresentar mais detalhes sobre a história.

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Segundo o jornal italiano “Corriere della Sera”, Amri foi pego quando caminhava sozinho em uma praça de Milão durante a madrugada, às 03 horas. Policiais o abordaram e pediram pelos seus documentos, em um procedimento regular de patrulha. No entanto, o jovem tirou repentinamente uma arma da mochila e feriu um dois policiais nas costas. O outro policial rapidamente disparou contra o suspeito e ele morreu.

Sobre o corpo do jovem tunisiano, foi encontrado uma passagem de trem, que pode ajudar as autoridades a reconstruir a sua movimentação após o atentado. Ele teria pegado um trem de Chambery, na França, passando pela cidade de Turim, na Itália, até chegar a Milão. Ele teria chegado à estação central de trem à uma da manhã, apenas duas horas antes que os policiais italianos o abordassem na rua.

Autoridades alemãs ainda não comentaram publicamente o caso nem confirmaram as declarações oficialmente a outros veículos da imprensa. A políciai alemã vem sendo duramente criticada por falhas pontuais e estruturais durante a investigação.

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Em julho passado, Amri foi preso na cidade de Friedrichshafen e deveria ter ficado na prisão aguardando a deportação. Mas foi libertado no dia seguinte por ordem do Departamento dos Refugiados da cidade de Kleve, na Renânia, a primeira residência dele na Alemanha, quando chegou, vindo da Itália, em julho do ano passado.

A exemplo do jihadista que, no final de julho, explodiu uma bomba suicida na entrada de uma discoteca na cidade de Ansbach, no Sul da Alemanha, Amri também tinha um status de “tolerado” concedido pelas autoridades alemães, após o pedido de asilo político ter sido recusado.

Vínculo com a Itália

Amri aprendeu a dirigir caminhão e planejou o atentado praticamente debaixo do nariz das autoridades. Na sua página no Facebook, só apagada na quarta-feira, ele mostrava com orgulho o seu mundo extremista. No último post, de agosto de 2015, posa como jihadista. Mas o diretor do Sindicato dos Policiais defende as autoridades:

— Nós só podemos fazer o que a lei permite. A burocracia, muitas vezes, dificulta o trabalho — ressaltou Wendt.

Na quinta-feira, mais de cem agentes participaram de uma batida no centro de refugiados de Emmerich, no Oeste do país, onde Amri viveu por alguns meses. Foram efetuadas buscas também no bairro berlinense de Prenzlauer Berg.

Fonte: Extra

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