07 de setembro, 2024

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Suspeito de ataque armado em boate gay nos EUA é alvo de 305 acusações

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O suspeito do ataque a tiros contra uma casa noturna LGBTQIA+ nos Estados Unidos que deixou cinco mortos foi denunciado nesta terça-feira (6) com 305 acusações criminais, incluindo vários homicídios.

Anderson Lee Aldrich, de 22 anos, está sob custódia desde o ataque de 20 de novembro contra o Club Q em Colorado Springs, no noroeste do país, no qual 18 pessoas também ficaram feridas.

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O suspeito, que se declarou não binário de acordo com os advogados, compareceu ao tribunal nesta terça-feira para enfrentar as acusações.

Entre elas, 10 acusações de homicídio em primeiro grau (duas para cada vítima fatal), uma de homicídio doloso e outra de homicídio com extrema indiferença. Essas acusações podem levar à prisão perpétua sem possibilidade de condicional.

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Nos Estados Unidos, é comum que os promotores apresentem várias acusações pelo mesmo crime.

Aldrich, que não falou durante sua apresentação ao tribunal, também enfrenta 86 acusações de tentativa de homicídio em primeiro grau, bem como dezenas por crime de ódio e agressão.

O promotor distrital Michael Allen afirmou a jornalistas que o número de acusações mostra a seriedade que as autoridades estão dando ao ataque.

“Obviamente, apresentar 305 acusações diz ao público, a esta comunidade, a este estado e a esta nação que estamos levando este caso o mais a sério possível e que vamos prosseguir com todo o rigor da lei”, disse Allen.

O suspeito compareceu à audiência vestindo o uniforme amarelo da prisão. De barba, Aldrich parecia ter se recuperado dos ferimentos que sofreu quando um dos clientes do Club Q interveio para tentar contê-lo.

O veterano militar Richard Fierro, que estava com a esposa no local, contou em entrevistas que pegou a arma do atirador e a usou para conter Aldrich.

Esse ataque armado deixou a comunidade LGBTQIA+ de Colorado Springs de luto, levando a pequena cidade ao limite.

Matthew Haynes, um dos proprietários do Club Q, observou que a inclusão de acusações de crimes de ódio mostra ter se tratado de um ataque direcionado.

“A tragédia no Club Q demonstra que as palavras importam e que as palavras têm consequências reais no mundo”, declarou Haynes ao Denver Post.

“Continuaremos a chamar a atenção daqueles que espalham retórica ofensiva e promovem a violência contra a comunidade LGBT+ para interromper esse comportamento antes que mais pessoas sejam feridas”, acrescentou.

Detalhes sobre Aldrich que vieram à tona após o ataque revelaram uma vida caótica, marcada por uma infância instável nas mãos de pais que sofriam com o abuso de drogas.

Uma audiência preliminar de dois dias foi marcada para 22 de fevereiro. O julgamento, no entanto, deve durar até 2024, segundo o promotor.

Fonte: Yahoo!

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