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A mulher suspeita de matar a facadas a companheira dentro de um lava-rápido em Jarinu (SP) se apresentou à polícia na noite de quarta-feira (27).
Patrícia Pereira Rodrigues, de 44 anos, havia fugido desde o dia do crime, na terça-feira (26). Janaína da Silva, de 25 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
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Ela foi morta com três facadas dadas pela companheira, com quem viveu há seis anos. O crime ocorreu no comércio onde a vítima trabalhava.
Segundo o investigador-chefe Luiz Roberto Gomes, Patrícia se apresentou espontaneamente em uma delegacia de Campinas (SP) durante a noite de quarta e foi levada para a delegacia de Jarinu durante a madrugada desta quinta-feira (28), onde foi ouvida e liberada.
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No depoimento à polícia, a suspeita disse que sua companheira estava agressiva ultimamente, pois sofria de esquizofrenia e teria parado de tomar remédio controlado.
Ainda conforme o investigador, Patrícia foi ao trabalho de Janaína para conversar sobre um desentendimento que elas tiveram na noite de Natal, um dia antes do crime, quando a vítima deu um fim ao relacionamento das duas.
Ainda conforme relato da suspeita, as mulheres começaram a brigar e se agredir dentro do lava-rápido. Patrícia disse que a golpeou com faca para se defender. Janaína foi ferida no peito, pescoço e costas.
A polícia informou que a suspeita levou as duas facas usadas no crime quando foi conversar com a companheira.
Como não houve flagrante e não há mandado de prisão expedido pela Justiça, Patrícia foi liberada. A mulher também disse que “está muito arrependida de ter tirado a vida de sua companheira”, informou a polícia.

Vendeu os móveis
Após desentendimento na noite de Natal, a vítima saiu da casa onde morava havia seis anos com a companheira e foi dormir na casa do irmão, relatou o investigador-chefe Luiz Roberto Gomes.
Por causa do fim do relacionamento proposto pela vítima, Patrícia chegou a vender os móveis da casa.
De acordo com a Polícia Civil, as equipes foram até a residência de Patrícia e se depararam com o imóvel vazio. O delegado Osmany Machado Júnior, responsável pelo caso, acredita que o crime foi premeditado.
“Ainda estamos investigando, mas tudo aponta que o motivo do crime seja ciúmes. A família da vítima recebeu informações de que a Patrícia tinha vendido os móveis e pegado o dinheiro antes da confusão. Confirmamos quando chegamos lá e ela já não estava mais”, conta.
A família da vítima disse à investigação que as duas mulheres tinham um relacionamento conturbado. Em depoimento, a suspeita informou que a família da vítima era contra a relação delas.
Fonte: G1