28 de novembro, 2024

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Supremo dos EUA se nega a restaurar pena de membro do clã Kennedy por homicídio

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A sentença por homicídio proferida contra um integrante do clã Kennedy foi definitivamente anulada nesta segunda-feira (7), quando a Suprema Corte dos Estados Unidos se negou a julgar o caso que causa comoção entre os americanos há décadas.

Michael Skakel (foto), sobrinho de Robert Kennedy, irmão do 35º presidente dos Estados Unidos, John Fitzgerald Kennedy, foi condenado em 2002 por homicídio e posto em liberdade em 2013 depois que um juiz considerou que tinha sido mal defendido.

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Depois de várias reviravoltas sobre o caso, o tema chegou à mais alta instância judicial americana, impulsionado pelo procurador de Connecticut, que queria que os juízes revissem a sentença.

Os nove magistrados da Suprema Corte rechaçaram o recurso, uma decisão que não são obrigados a justificar.

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As autoridades de Connecticut podem decidir voltar a julgar Michael Skakel em um novo processo. Mas os fatos remontam a 1975 e será difícil apresentar testemunhas.

Na época, Michael Skakel tinha 15 anos, a mesma idade de sua vizinha, Martha Moxley, que foi espancada até a morte depois de uma festa de Dia das Bruxas na casa dele em um bairro de alto padrão de Connecticut, perto de Nova York.

O sobrinho dos Kennedy só foi denunciado no ano 2000, aos 39 anos, mas um livro reacendeu o interesse sobre este crime, que tinha ficado sem solução.

Por falta de provas materiais ou testemunhos diretos, sua condenação em 2002 se baseou em grande parte nos depoimentos de ex-colegas de escola que afirmaram que o rapaz confessou ter sido assassino e se vangloriava de que podia fugir da Justiça por pertencer ao clã Kennedy.

Sua família gastou milhões de dólares para tentar tirá-lo da prisão com múltiplas apelações.

Em novembro de 2013, um juiz avaliou que seu advogado na época o tinha defendido mal e ordenou um novo processo. Um mês depois, Michael Skakel, que continuava se dizendo inocente, foi liberado após pagar uma fiança de 1,2 milhão de dólares.

No fim de 2016, a Suprema Corte de Connecticut revogou a decisão antes de decidir um ano depois no sentido contrário.

O caso suscitou muitas interrogações sobre a influência do dinheiro no sistema judiciário americano.

 

Fonte: Yahoo!

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